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‘A bala tá comendo’: Japinha do CV mandou mensagens para amiga antes de morrer em megaoperação no Rio

Criminosa usou roupa camuflada e colete tático em confronto

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 11:04

Japinha do CV trocou mensagens com a amiga antes de morrer
Japinha do CV trocou mensagens com a amiga antes de morrer Crédito: Reprodução

A Japinha do Comando Vermelho (CV), integrante da linha de frente da facção que trocou tiros contra policiais em megaoperação no Rio de Janeiro, trocou mensagens com uma amiga antes de ser morta. Por volta das 9h, enquanto estava dentro da mata, ela revelou que estava no meio de um tiroteio para evitar a chegada da polícia.

As informações foram passadas por Japinha depois de receber uma ligação da amiga, que estava preocupada. “Oi, não vamos ficar aqui, não. Eles estão aqui em cima de nós. A bala está comendo. Helicóptero tá aqui rodando”, informou. “Fica onde você tá, para de maluquice. Tá seguro aí?”, perguntou a amiga antes de não ser mais respondida.

Japinha do CV por Reprodução

Japinha era considerada ‘musa do crime’ na capital fluminense e acabou morta de maneira brutal ao atirar contra policiais em megaoperação. O confronto aconteceu na mata entre os Complexos do Alemão e da Penha. No local, a traficante utilizou um colete tático e roupa camuflada durante o tiroteio.

No entanto, ela acabou morta com tiros de fuzil no rosto, de acordo com informações do G1. A megaoperação que terminou na morte da criminosa aconteceu na manhã de terça-feira (28) e fez parte de uma ofensiva das polícias Civil e Militar contra o CV.

Na hierarquia do grupo criminoso, Japinha era um soldado de linha de frente. Apesar de não fazer parte das lideranças, era conhecida nas favelas com atuação da facção por marcar presença nos principais confrontos que envolviam a facção. Até por isso, era considerada um dos nomes de confiança da alta cúpula do CV no Rio.

Assim como fez no momento da morte, Japinha era responsável por proteger rotas de fuga e pontos estratégicos de venda de drogas nas comunidades dominadas pelo CV. Tanto é que, mesmo com a megaoperação, a resistência dela e de outros permitiram a fuga de Doca.

O corpo da traficante foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade após horas de tiroteio.

Tags:

Crime rio de Janeiro Polícia Morte Operação