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Japinha do CV usou colete tático na mata e levou tiros no rosto em megaoperação no Rio de Janeiro

Criminosa está entre um dos mortos na operação mais letal da história do Brasil

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 09:13

Japinha foi morta com tiro de fuzil no rosto Crédito: Reprodução

Integrante da linha de frente do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro, a traficante conhecida como Japinha, apelidada de “musa do crime”, foi morta de forma brutal após trocar tiros com policiais durante uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense.

O confronto ocorreu em uma área de mata entre as duas comunidades. No local, Japinha usava colete tático e roupa camuflada quando foi atingida por disparos de fuzil no rosto, segundo informações do G1.

A ação, deflagrada na madrugada de terça-feira (28), fez parte de uma ofensiva das polícias Civil e Militar contra o Comando Vermelho. Na hierarquia do grupo criminoso, Japinha atuava como soldado de linha de frente, participando diretamente dos confrontos armados.

Japinha do CV por Reprodução/ Redes sociais

Apesar de não ocupar posição de liderança, era conhecida nas comunidades dominadas pela facção por marcar presença nas principais trocas de tiros e por ser considerada pessoa de confiança da alta cúpula do CV.

Japinha era responsável por proteger rotas de fuga e pontos estratégicos de venda de drogas nas áreas controladas pela facção. Mesmo durante a operação, a resistência dela e de outros integrantes teria permitido a fuga de “Doca”, outro criminoso procurado.

O corpo da traficante foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade após horas de tiroteio.

Recompensa recorde

O Disque Denúncia divulgou, nesta terça-feira (28), um cartaz oferecendo R$ 100 mil de recompensa por informações que levem à captura de Edgar Alves Andrade, conhecido como Doca da Penha ou Urso, de 55 anos. Trata-se do maior valor da história do serviço, igualando o prêmio pago por informações que levaram à prisão de Fernandinho Beira-Mar em 2000.

Apontado como um dos chefes do Comando Vermelho (CV), Doca tem 20 mandados de prisão em aberto e foi alvo da megaoperação realizada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 64 mortos e 81 presos.

Conhecido como Tomador das Favelas por Reprodução

Nascido na Paraíba e criado na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, Doca é fugitivo do sistema prisional e investigado por mais de 100 homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Em outubro de 2023, ele foi apontado como o mandante da execução de três médicos e da tentativa de assassinato de um quarto, na Barra da Tijuca. As vítimas foram mortas após serem confundidas com milicianos.

De acordo com as investigações, Doca teria ordenado, posteriormente, a morte dos próprios executores dos médicos. Ele também possui mandado de prisão pelo caso dos três meninos desaparecidos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense — episódio em que, segundo a polícia, mandou executar os responsáveis pelas mortes das crianças, cujos corpos, assim como os das vítimas, nunca foram encontrados.

Tags:

Crime rio de Janeiro Polícia Operação