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Carol Neves
Publicado em 2 de julho de 2025 às 11:46
O corpo de Juliana Marins, de 26 anos, passou por nova autópsia na manhã desta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. O exame foi concluído por volta das 11h, após cerca de duas horas e meia de trabalho iniciado às 8h30, segundo o Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil. >
Segundo a Folha de S. Paulo, o procedimento foi conduzido por dois peritos da Polícia Civil, com participação de um perito da Polícia Federal e presença da irmã de Juliana, Mariana Marins. A realização da nova perícia foi autorizada em audiência na Justiça Federal na terça-feira (1º), com representantes da Advocacia-Geral da União (AGU), Defensoria Pública da União e governo do estado do Rio de Janeiro.>
Juliana Marins
O laudo preliminar deverá ser entregue em até sete dias. O corpo será liberado para a família ainda nesta quarta, informou o órgão. Ainda não foram divulgados detalhes sobre o enterro, que deve acontecer em Niterói, cidade natal da jovem. >
Juliana morreu após sofrer uma queda no monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, no dia 20 de junho. Ela foi vista com vida após o acidente, mas o resgate só chegou ao local no dia 24, quando ela já estava morta. O corpo foi removido no dia seguinte e apresentava múltiplas fraturas e hemorragia interna. Um primeiro exame foi feito ainda na Indonésia, mas a nova análise foi solicitada para esclarecer com mais precisão a causa da morte e o tempo de sobrevivência após a queda.>
A condição do corpo e o tempo decorrido desde o acidente são fatores que podem dificultar a identificação exata da causa e hora da morte, segundo os legistas.>
Imagens feitas por drones nos dias seguintes ao acidente indicam que Juliana pode ter sofrido uma segunda queda. No dia 21, ela foi vista sentada e em movimento em uma área íngreme. Já no dia 24, o corpo foi encontrado em um local mais plano e distante da trilha, sugerindo que ela pode ter deslizado ainda mais pela encosta.>
Autoridades indonésias já iniciaram apuração no local do acidente e ouviram testemunhas. A família afirma que houve negligência no resgate e promete seguir lutando por justiça.>