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Pai é preso por inventar falso tumor no cérebro do filho para arrecadar dinheiro nas igrejas

Homem e filho mais velho arrecadaram cerca de R$ 100 mil

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 29 de outubro de 2025 às 06:44

Criança era colocada em cadeira de rodas
Criança era colocada em cadeira de rodas Crédito: Patos Hoje

Um homem de 50 anos foi preso por enganar fiéis de três igrejas em Patos de Minas, no Alto Paranaíba (MG), ao inventar que o filho de 12 anos tinha um tumor no cérebro. Com a ajuda do filho mais velho, de 22 anos, o suspeito arrecadou cerca de R$ 100 mil em doações, usando o menino em uma cadeira de rodas para simular a doença. A dupla foi detida na BR-365, em Buritizeiro, no Norte de Minas, na última segunda-feira (27).

Segundo a Polícia Militar, o homem comparecia aos templos durante os cultos, contava a história falsa de que o filho precisava passar por uma cirurgia urgente em São Paulo e pedia ajuda financeira. Ele usava o microfone para sensibilizar os fiéis, enquanto distribuía panfletos com dados de PIX. As contas bancárias indicadas pertenciam ao filho mais velho, responsável por receber as doações.

Os líderes religiosos ouvidos pela polícia negaram ter autorizado a arrecadação. No carro onde o grupo foi abordado, foram encontrados R$ 5.975 em dinheiro, laudos médicos falsificados, panfletos e uma cadeira de rodas usada para sustentar a farsa.

De acordo com os militares, o menino de 12 anos chegou a confessar que simulava a doença por orientação do pai. O homem também admitiu o golpe e contou que havia retirado os filhos da escola há dez dias para percorrer cidades aplicando o crime. Ele já tinha passagens por estelionato em outro estado, onde usou outro filho, hoje com 17 anos, da mesma forma.

O Conselho Tutelar acompanhou o caso e prestou assistência às crianças. Pai e filho mais velho foram presos em flagrante por estelionato, corrupção de menores e uso de documento falso. O dinheiro, os documentos e o veículo foram apreendidos.

Em nota, a Polícia Civil informou que o homem vai responder por estelionato, abandono intelectual e corrupção de menores. Já o filho de 22 anos prestou depoimento e foi liberado.