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Premeditado: investigação aponta que assassino de miss baiana planejou o crime e a ocultação do cadáver

Lesões no corpo da vítima e inconsistências no depoimento de Marcelo Alves indicam que crime passional não se sustenta, diz delegada

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 10 de junho de 2025 às 17:31

Marcelo Alves foi preso em flagrante nesta segunda-feira (9)
Marcelo Alves foi preso em flagrante na segunda-feira (9) Crédito: Reprodução/redes sociais

A versão do humorista Marcelo Alves, que confessou ter matado a miss baiana Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos, após se descontrolar com a rejeição da jovem é refutava pela delegada do caso, Aline Manzatto.

"A gente vê uma premeditação", disparou Manzatto, em coletiva nesta terça-feira (10), sobre as provas coletadas na investigação.

Segundo a delegada, o médico legista que examinou o corpo, em uma conversa informal, já adiantou que Raíssa não foi morta por estrangulamento, como informou Marcelo em seu depoimento. "O corpo foi encaminhado para o IML [Instituto Médico Legal]. Em conversa informal porque o laudo ainda não está pronto, o legista praticamente descartou a informação que ele [Marcelo] prestou de que teria matado ela através estrangulamento com o objeto conhecido como 'enforca gato' [abraçadeira plástica]", explicou.

Raissa Suellen por Reprodução/redes sociais

Além disso, as lesões no corpo da vítima não corroboram a versão do humorista. "Principalmente as lesões do pescoço e clavícula. Houve possivelmente uma situação de esganadura, ele esgana ela com as mãos, talvez tenha prensado o corpo dela ali e, depois, passa uma sacola também asfixiando a vítima. Essa sacola foi vista quando a gente conseguiu o corpo, a gente conseguiu apurar isso também", afirmou.

Outro ponto importante na investigação é a ocultação do corpo. Manzatto apontou que a apuração da polícia identificou que houve uma preparação para a ocultação do cadáver. "Ele tinha em mente, desde o início, matar a Raíssa e ocultar esse cadáver. Na delegacia, ele tinha dito que tinha muitas ferramentas do trabalho que ele tinha em casa e que ele usou para embalar o corpo da Raíssa e para escondê-lo, posteriormente. Mas, quando a gente foi na casa dele, não tinha ferramentas. Não tinha absolutamente nada", contou.

"Isso quebra a versão do acusado de que tudo ali aconteceu por acaso", acrescentou a delegada.