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Maysa Polcri
Publicado em 22 de novembro de 2025 às 15:41
Antes que Jair Bolsonaro (PL) tivesse a prisão preventiva cumprida na manhã deste sábado (22), a defesa do ex-presidente enviou um documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) listando ao menos dez problemas de saúde dele. O relatório médico tentava sustentar o pedido de que o ex-presidente cumprisse prisão domiciliar após a condenação. >
No documento, os médicos Claudio Birolini e Leandro Santini Echenique, afirmam que o quadro clínico de Jair Bolsonaro exige “monitoramento contínuo”, infraestrutura médica regular e possibilidade de atendimento hospitalar imediato, sob risco de agravamento. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo. >
Veja como é a sala onde Bolsonaro está preso
Ao menos sete exames de saúde do ex-presidente foram anexados ao relatório médico. Cirurgias às quais Bolsonaro foi submetido também são citadas no documento. As condições de saúde listadas são:>
O recurso foi apresentado antes da prisão preventiva e às vésperas da fase decisiva do processo. Na última terça-feira (18), foi publicado o acórdão que rejeitou o último recurso de Bolsonaro no julgamento da ação penal. >
A ordem de prisão preventiva contra Bolsonaro foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), neste sábado (22). O motivo apontado na decisão é a convocação de uma vigília de apoiadores, liderada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em frente à residência do ex-presidente em Brasília. Bolsonaro também teria tentado remover a tornozeleira eletrônica e tinha risco de fuga, na avaliação do ministro. >
Moraes justificou a medida com base no “risco para a vida de terceiros e para a própria integridade” de Bolsonaro, caso a manifestação escalasse. A prisão preventiva ainda não representa o cumprimento da pena imposta a ele - a decisão é cautelar, para garantir a ordem pública.>
Na tarde deste sábado (22), o senador Flávio Bolsonaro reagiu à prisão preventiva do pai Jair Bolsonaro (PL) em uma live. Em tom de revolta, o filho do ex-presidente disse que Bolsonaro é alvo de perseguição religiosa e política, leu a Bíblia e pediu orações aos apoiadores. >