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Antônio Meira Jr.
Publicado em 15 de junho de 2025 às 13:00
Entre as manutenções periódicas, a troca do óleo do motor é vital. Se o veículo está na garantia, ela é feita na revisão programada. Caso contrário, o motorista deve estar atento às recomendações do fabricante e realizar a substituição do produto - nunca complete. >
O Instituto Combustível Legal (ICL) alerta sobre uma prática cada vez mais comum e silenciosa no mercado: a venda de lubrificantes adulterados, que provoca danos severos aos veículos.>
De acordo com estimativas da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), cerca de 20% dos lubrificantes comercializados no Brasil são adulterados. O prejuízo total ultrapassa R$ 1,4 bilhão por ano, segundo o ICL, considerando custo com manutenção, falhas mecânicas, perda de garantia de fábrica e fraudes tributárias. >
“É uma economia na hora da compra do produto, mas a longo prazo significa uma ameaça invisível que age no coração do motor”, alerta Emerson Kapaz, presidente do ICL.>
IMPACTOS NO MOTOR>
Um impacto recorrente é a formação de borra no motor, causada pela degradação do óleo, que resulta em resíduos sólidos capazes de entupir dutos, danificar pistões e comprometer o funcionamento do sistema. O reparo, nesse caso, pode custar entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. >
Além disso, a presença de água, ácidos ou aditivos impróprios nesses produtos compromete diretamente a integridade das peças internas, provocando corrosão dos mancais e falha do eixo virabrequim - um problema grave, cujo conserto pode ultrapassar R$ 10 mil. >
ATENÇÃO NA BAHIA>
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou fiscalizações na Bahia como parte de ações regulatórias em diversos estados. >
Durante operação na Chapada Diamantina, um posto foi flagrado comercializando seis marcas de lubrificantes sem registro na ANP, resultando na apreensão de 35 litros do produto.>