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Citroën Basalt, os segredos do SUV mais acessível do Brasil

Veja também como está a situação da BYD no mercado chinês

  • Foto do(a) author(a) Antônio Meira Jr.
  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 27 de julho de 2025 às 11:00

O Basalt é um dos três automóveis da Citroën no Brasil. Os outros dois são o C3 e o Aircross
O Basalt é um dos três automóveis da Citroën no Brasil. Os outros dois são o C3 e o Aircross Crédito: Divulgação

Depois da fusão entre PSA e FCA, a Citroën passou por uma recomposição em seu portfólio brasileiro. Sob o domínio da Stellantis, a marca francesa tem três modelos de passeio no país: C3, Aircross e Basalt. O trio é montado sobre a mesma plataforma e também compartilha o mesmo conjunto motriz - também aplicado em modelos da Fiat.

O último deles, o Basalt, está há quase um ano no mercado e, apesar de ser um SUV, tem um estilo diferente, o coupé. Entre os rivais, apenas o Fiat Fastback e o Volkswagen Nivus possuem essa característica. No entanto, o Citroën é o mais acessível, custa entre R$ 101.490 (Feel 1.0 MT) e R$ 122.100 (Shine Turbo AT).

A cabine é simplificada, porém, funcional
A cabine é simplificada, porém, funcional Crédito: Divulgação

COMO É O BASALT

Rodei por alguns dias com a versão topo de linha, a Shine. O desenho chama a atenção: nas ruas, algumas pessoas o confundiram com um sedã elevado. Outro ponto que se destacou, e que foi motivo de perguntas, foi o tamanho do porta-malas, que tem capacidade para 490 litros pelo padrão VDA.

Outro ponto positivo está no conjunto motriz. O motor 1 litro turbo de três cilindros entre 125 cv com gasolina e 130 cv de potência com etanol - sempre aos 5.750 rpm. O torque máximo, com qualquer combustível, é de 20,4 kgfm aos 1.750 giros. Esse propulsor é associado a uma transmissão automática no estilo CVT que simula sete velocidades. Avaliado com gasolina, fez 12 km/l na cidade e 13,5 km/l na média rodoviária.

O SUV coupé tem um amplo bagageiro, com capacidade para 490 litros
O SUV coupé tem um amplo bagageiro, com capacidade para 490 litros Crédito: Divulgação

O SEGREDO DO PREÇO

Com o reposicionamento feito pela Stellantis, a Citroën é a marca de acesso do grupo no país. Seus produtos são mais acessíveis que similares da Fiat e Peugeot, por exemplo. Para deixar o Basalt competitivo, a empresa reduziu e simplificou.

Os cintos de segurança dianteiros não possuem ajuste de altura e o capô não é pintado na mesma cor da carroceria. Outro ponto negativo é o isolamento acústico, que está ligado à redução de custos.

INDÚSTRIA CHINESA AVANÇA

A China tem uma produção superior a 30 milhões de automóveis e comerciais leves por ano. Neste primeiro semestre, o país exportou 3.083 milhões de veículos, crescimento de 10% em relação ao ano mesmo período do ano passado.

No entanto, enquanto para o mercado brasileiro chegam muitos eletrificados, as exportações chinesas de modelos 100% elétricos ou híbridos plug-in corresponderam a 45% dos envios para o exterior.

De acordo com uma análise da Bloomberg, a BYD vive um momento desafiador na China. Em junho, a empresa perdeu 8% das vendas no mercado interno, enquanto Geely, Xpeng e Xiaomi cresceram.

BYD EM MOMENTO DELICADO

Dados do HSBC mostram que a Geely foi quem mais ganhou participação de mercado no primeiro semestre, enquanto a BYD ficou entre as que mais perderam.

Os analistas agora duvidam que a BYD consiga atingir a expectativa para este ano de comercializar 5,5 milhões de unidades. As projeções do mercado continuam sendo revisadas para baixo e, para cumprir o objetivo, a empresa precisaria vender 560 mil veículos elétricos e híbridos por mês até dezembro - patamar bem acima do que consegue normalmente.

O recorde mensal da BYD foi de pouco menos de 515 mil unidades, registrado em dezembro passado. Joanne Chen, da Bloomberg Intelligence, acredita que o fabricante chinês vai precisar sacrificar parte da margem de lucro e manter descontos generosos no segundo semestre se quiser atingir suas metas.

Já o Morgan Stanley, empresa global de investimentos, baixou sua estimativa para 5,3 milhões, citando a redução de lançamentos novos produtos.

FÁBRICA NO MÉXICO É ADIADA

No México, a BYD adiou indefinidamente a construção de uma fábrica, cuja intenção foi anunciada ano passado e reforçada durante a apresentação global da picape Shark, que foi feita lá.

Conforme o Financial Times, a decisão foi tomada devido a tensões geopolíticas e incertezas relacionadas às políticas comerciais dos Estados Unidos. Outro ponto revelado pelo jornal é a preocupação dos chineses com a transferência de tecnologia para empresas americanas.

PICAPES ELÉTRICAS EM BAIXA

Apesar dos planos ambiciosos, a Cybertruck não é um sucesso de vendas como outros modelos da Tesla. Lançada no final de 2023, a picape elétrica teve 39 mil unidades comercializadas no ano passado.

No mesmo período, a Ford F-150 Lightning teve 33.510 vendidas e, a Rivian R1T, 12 mil unidades.