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Jeep Wrangler: o SUV “raiz” ganha novas tecnologias e chega a R$ 500 mil

Evolução de um projeto da década de 1940, o utilitário é referência no fora de estrada

  • Foto do(a) author(a) Antônio Meira Jr.
  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 14:30

O Wrangler é oferecido no Brasil apenas na configuração de quatro portas na versão Rubicon
O Wrangler é oferecido no Brasil apenas na configuração de quatro portas na versão Rubicon Crédito: Divulgação

O mercado automotivo vive uma fase incrível no país. O consumidor tem à disposição desde um subcompacto elétrico até uma picape grande com motor V8. Esse portfólio diversificado, modelos lendários como o Jeep Wrangler disputam a atenção com SUVs chineses recém-chegados.

No entanto, apesar do visual clássico inspirado no modelo criado para atender a uma licitação do Exército dos Estados Unidos na Segunda Guerra, o Wrangler oferece muita tecnologia. Dessa forma, estão disponíveis desde auxílios semi-autônomos, como aviso de colisão frontal com frenagem de emergência, comutação automática dos faróis, monitoramento de pontos cegos e controle de cruzeiro adaptativo, até ajustes eletrônicos para a tração.

Isso tudo tem um preço, que pode assustar quem não acompanhou a evolução desse modelo que no passado já desbravou estradas não pavimentadas Brasil afora. Atualmente, a Jeep cobra R$ 499.990 pela configuração Rubicon, a única oferecida no país. Por esse valor, o cliente pode escolher uma das sete cores sem incremento de preço - seja a pintura metálica ou sólida. No entanto, a empresa oferece diversos acessórios, que incluem desde uma capota de vinil por R$ 3.800 até um kit de elevação da suspensão que custa R$ 22 mil.

Apesar do visual rústico, a cabine desse Jeep tem muitas tecnologias por Divulgação

Para justificar o preço de um automóvel de luxo nesse 4x4 raiz, a empresa inseriu um bom recheio de equipamentos. Para garantir o conforto, os vidros dianteiros são acústicos e foi instalada uma espuma adicional de isolamento acústico no para-brisas, na capota dianteira e nas colunas B, proporcionando uma condução ainda mais silenciosa.

Na cabine, o Wrangler Rubicon tem um novo sistema multimídia com tela de 12,3 polegadas. Essa central, além de servir para espelhar um smartphone e auxiliar na navegação e entretenimento, incorpora o off-road pages. Por meio desse programa, o condutor tem acesso em tempo real aos dados de desempenho off-road que otimizam a experiência durante as aventuras, como inclinação lateral e vertical, coordenadas, entre outros detalhes, como a distribuição da tração.

E, apesar de não parecer, o Wrangler é um modelo de carroceria conversível. É possível remover as portas e o teto, e o para-brisa é rebatível. Essas partes podem ser acomodadas num bolsão e serem acomodadas no porta-malas, que tem capacidade para 548 litros. Mesmo sem as portas e sem o teto, os airbags continuam atuando e o sistema de som continua funcionando.

PROPULSÃO E TRAÇÃO

Apesar de estar sofisticado, o Wrangler não perdeu sua essência e continua ostentando o badge Trailrated. Para isso, sua tração 4x4 tem caixa de transferência com cinco posições, relação de reduzida de 4:1 e relação de redução total de 77:1.

Esse Jeep tem também um nível elevado de articulação por conta dos eixos rígidos, que mantêm sempre os quatro pneus no solo, proporcionando assim mais estabilidade e tração. Em obstáculos mais extremos, a desconexão da barra estabilizadora dianteira proporciona nível ainda maior de articulação. Esse recurso é acionado por uma tecla no painel.

Os ângulos são propícios aos off-road: 43,9° de ataque, 37° de saída e 22,6° de rampa
Os ângulos são propícios aos off-road: 43,9° de ataque, 37° de saída e 22,6° de rampa Crédito: Divulgação

A altura do solo de 27 centímetros e a capacidade de imersão de até 76 centímetros a 8 km/h asseguram a ultrapassagem de obstáculos e a transposição de áreas alagadas. Para completar, a manobrabilidade é muito boa, mesmo para um veículo com 4,78 metros de comprimento e 1,88 m de largura. Assim, graças a direção precisa e distância entre eixos otimizada, o Wrangler pode contornar vias estreitas e manobrar em torno de pedras, troncos, etc. 

Para impulsionar o seu modelo mais icônico, a Jeep escolheu um motor 2 litros turbo de quatro cilindros. Esse propulsor a gasolina entrega 272 cv de potência a 5.250 rpm e 40,8 kgfm de torque aos 3 mil giros. Ele é associado a uma transmissão automática de oito velocidades, acoplada à caixa de transferência Rock-Trac, que garante todas as possibilidades citadas anteriormente em relação à reduzida.

Esse conjunto não tem excelência na eficiência energética, até porque é um veículo pesado (2.127 kg) e sem a aerodinâmica a seu favor. De acordo com o Inmetro, a média urbana é de 7,1 km/l e a rodoviária chega aos 7,3 km/l. Dessa forma, o tanque de 104 litros ajuda na autonomia.