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Antônio Meira Jr.
Publicado em 17 de agosto de 2024 às 16:00
O grupo Stellantis soube aproveitar muito bem uma mesma plataforma. Apenas com a Small Wide, ela produz cinco veículos de três diferentes marcas. São duas picapes, Fiat Toro e Rampage, e três SUVs da Jeep: Renegade, Compass e Commander. >
Destes, o Commander é o único que tem a possibilidade de transportar sete pessoas, o que o deixa em uma posição de destaque entre seus concorrentes. Desde o lançamento da linha 2025, que aconteceu em abril, a Jeep incrementou alguns ajustes, entre eles a ampliação da garantia para cinco anos e a introdução de um terceiro motor. >
Assim, o veículo produzido em Pernambuco, continua oferecendo o 1.3 litro turboflex e o 2 litros turbodiesel, e agora conta com um 2 litros turbo a gasolina. O maior trunfo desse propulsor é o desempenho: são 272 cv de potência aos 5.200 rpm e oferece 40,1 kgfm de torque aos 3 mil giros. >
Ele está disponível em duas versões: Overland (R$ 308.290) e Blackhawk (R$ 321.290). De acordo com a Jeep, nos três últimos meses, esse novo motor esteve presente em 30% dos Commander vendidos, deixando o diesel com 20% e o flex, com os demais 50%.>
IMPRESSÕES SOBRE O SUV>
Avaliamos a configuração topo de linha do Commander, a Blackhawk que oferece um ambiente interno bastante luxuoso e com a novidade das memórias para o banco do motorista. Em relação à dirigibilidade, é estranha a calibração do pedal do acelerador. Apesar da potência do veículo, é preciso pisar bastante para que ele responda.>
Esse Jeep ganhou evoluções nos assistentes de condução, uma delas é o centralizador de faixa, que, quando associado ao piloto automático adaptativo, permite que o SUV faça curvas de forma autônoma em vias sinalizadas enquanto mantém a velocidade pré-definida. >
UM MILHÃO DE JEEP
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Contabilizando os três modelos produzidos atualmente no país, a Jeep está comemorando a marca de 1 milhão de veículos vendidos. Desse total, 500 mil foram do Renegade, lançado em 2015, 450 mil do Compass, que chegou em 2016, e as outras 50 mil do Commander, de 2021.>
OPÇÕES PARA SETE PESSOAS>
São poucas opções para sete ocupantes no mercado brasileiro, as duas mais acessíveis são Citroën C3 Aircross (R$ 118.390) e Chevrolet Spin (R$ 137.990). As outras ofertas são mais caras, entre elas está o Volkswagen Tiguan Allspace (R$ 284.590), um dos rivais diretos do Jeep Commander. Outros três modelos são derivados de picapes: Chevrolet Trailblazer (R$ 377.890), Mitsubishi Pajero Sport (R$ 376.990) e Toyota SW4 (R$ 386.290).>
ELETRIFICADOS EM ALTA>
Com 15.312 emplacamentos, as vendas de veículos eletrificados leves em julho no Brasil foram as melhores deste ano, levando o acumulado de 2024 a superar, em apenas sete meses, o total de vendas de 2023. De janeiro a julho, o mercado nacional emplacou 94.616 veículos leves eletrificados, ultrapassando os 93.927 de janeiro a dezembro de 2023 – que já tinha sido o melhor ano da história da eletromobilidade no Brasil. Esse levantamento contabiliza veículos híbridos, incluindo plug-in, e puramente elétricos.>
GEOGRAFIA DA ELETROMOBILIDADE>
O Sudeste segue na liderança dos emplacamentos de eletrificados. Em julho, foram 7.486 veículos nessa região, ou 49% do total. São Paulo é o estado que mais contribuiu para essa liderança, com 4.914 emplacamentos. O Sul ocupa o segundo lugar, com 19% (2.913), seguido pelo Centro-Oeste, com 14,5% (2.214), bem próximo do Nordeste, com 14,2% (2.178). A região Norte participa com 3,3% (521).>
LEILÕES EM DESTAQUE>
A confiança no mercado de leilões online de automóveis está em alta. Segundo a Copart, líder em leilões extrajudiciais, houve um aumento de 46% na participação nos certames no primeiro semestre de 2024. A economia é um fator-chave, com carros sendo arrematados com até 50% de desconto em relação à tabela Fipe. >
Durante o primeiro semestre de 2024, os modelos populares dominaram as vendas nos leilões, com um ticket médio de R$ 26.827,49. Entre os mais vendidos estão o Fiat Mobi, Ford KA, Toyota Corolla, Chevrolet Classic e Renault Kwid.>