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Por R$ 120 mil, elétrico da Geely pode virar protagonista da categoria; conheça o EX2

Dona da Volvo, marca chinesa se torna sócia da Renault no Brasil

  • Foto do(a) author(a) Antônio Meira Jr.
  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 9 de novembro de 2025 às 11:00

Com 4,13 m de comprimento, 6 cm a mais que o Volkswagen Polo, o Geely EX2 é 100% elétrico
Com 4,13 m de comprimento, 6 cm a mais que o Volkswagen Polo, o Geely EX2 é 100% elétrico Crédito: Rodolfo Buhrer/ Divulgação

Com operação ainda discreta no Brasil, a Geely apresentou nesta semana, no país, seu modelo de maior sucesso na China: o EX2. Esse hatch elétrico é o líder de vendas no mercado chinês - o maior e um dos mais competitivos do mundo.

O compacto, que traz um design chamado de smile (sorriso), estreia nacionalmente importado da China em duas versões, com preços de R$ 123.800 para a Pro e R$ 136.800 para a Max. Em uma condição especial de lançamento, as versões Pro e Max serão comercializadas por R$ 119.990 e R$ 135.100, respectivamente.

A cabine é ampla e a tela central tem 14,6 polegadas por Rodolfo Buhrer/ Divulgação

Ambos utilizam o mesmo motor, que gera 116 cv e entrega 15,3 kgfm de torque. Com 1.300 kg, ele acelera de zero a 100 km/h em 10,2 segundos e a arrancada de zero a 50 km/h, a mais usada em trânsito urbano, é feita em apenas 3,9 segundos.

Esse motor utiliza uma bateria de fosfato de ferro-lítio com 39,4 kWh de capacidade, que oferece autonomia de até 289 quilômetros no padrão de medição do Inmetro. Diferente do que acontece com rivais diretos, como o BYD Dolphin e o GWM Ora 03, o EX2 tem tração traseira.

COMO É GUIAR O EX2

Com a aceleração quase instantânea, típica dos elétricos, e tração traseira, como em modelos mais luxuosos, o EX2 é um veículo agradável de ser dirigido.

Além disso, tem bom acerto de suspensão e bastante espaço - na cabine e também nos dois porta-malas, 375 litros no traseiro e 70 litros no dianteiro.

A central multimídia tem agilidade e exibe na versão topo de linha uma imagem de 360 graus gerada por quatro câmeras. Elas podem ficar ativas até o carro chegar aos 30 km/h, o que amplia a segurança em engarrafamentos.

EVOLUÇÃO RÁPIDA

A Geely começou fazendo peças para refrigeradores em 1986, na década seguinte expandiu para motocicletas, lançando o primeiro modelo em 1994. Três anos depois, adquiriu licença para a produção de automóveis e apresentou o Haoqing.

Seus veículos foram aprimorados na primeira década do século XXI e, em 2010, a empresa chinesa comprou o fabricante sueco Volvo Cars da americana Ford. A partir daí, a expansão não parou.

A Geely atualmente é acionista da Mercedes-Benz, tem o controle da Lotus e lançou marcas como Lynk & Co (2016) e Zeekr (2021).

Híbrido que pode ser recarregado na tomada, o XC90 pode rodar 47 km em modo totalmente elétrico
A Geely controla a sueca Volvo Cars desde 2010 Crédito: Divulgação

SOCIEDADE NO BRASIL

Nesta semana, o Renault Group e a Geely assinaram acordos definitivos para ampliar sua cooperação estratégica para a produção e venda de veículos de zero e baixas emissões pela Renault do Brasil para as duas marcas.

Como parte destes acordos, a Geely adquire formalmente uma participação de 26,4% na Renault do Brasil. Na condição de acionista minoritária, a Geely passa a ter acesso à infraestrutura industrial e comercial da Renault do Brasil, permitindo que ela acelere sua expansão no maior mercado automotivo da região.

RANGER TERÁ VERSÃO HÍBRIDA

A Ford confirmou que vai iniciar a produção da Ranger com propulsão híbrida plug-in na Argentina em 2027 para a comercialização na América do Sul, incluindo o mercado brasileiro.

Para a produção dessa nova configuração, a empresa está realizando um aporte adicional de US$ 170 milhões na Fábrica de Pacheco, na região metropolitana de Buenos Aires.

Esse montante se soma aos US$ 700 milhões já aplicados no período de 2021-2025 na planta, que foi totalmente transformada para o lançamento da nova geração da Ranger, incluindo uma nova fábrica de motores e a introdução das versões cabine simples da picape. Com isso, o investimento total foi elevado a US$ 870 milhões.

A Ranger com propulsão híbrida chegará em 2027
A Ranger com propulsão híbrida chegará em 2027 Crédito: Divulgação

PICAPE FAZ SUCESSO NO PAÍS

A Ranger registrou em outubro o melhor mês de vendas do ano, com 3.310 emplacamentos, e ajudou a Ford a obter mais um resultado positivo com crescimento acima da indústria.

No acumulado do ano, a picape somou 28.117 unidades licenciadas, um crescimento de 13% comparado ao mesmo período de 2024, enquanto o segmento avançou 5%.

A liderança continua com a Toyota Hilux, que teve 41.359 unidades emplacadas entre janeiro e outubro. Na sequência, estão: Chevrolet S10 (24.871), Mitsubishi Triton (9.453) e Fiat Titano (5.385), respectivamente terceira, quarta e quinta colocadas.

VOLKSWAGEN TERÁ HÍBRIDO FLEX

Ainda sem revelar os modelos, a Volkswagen anunciou que seu primeiro carro híbrido flex será lançado no próximo ano.

“A partir de 2026, todo novo Volkswagen desenvolvido pela nossa engenharia e fabricado na Região América do Sul terá versões eletrificadas. Vamos oferecer híbridos em todas as modalidades possíveis: híbridos leves, híbridos e híbridos plug-in”, garantiu Ciro Possobom, presidente e CEO da empresa alemã no Brasil.