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Bruno Wendel
Publicado em 4 de agosto de 2025 às 17:00
Antes de fundar a Katiara, uma das facções mais atuantes na Bahia, Adilson Souza Lima era uma pessoa pacata, em Nazaré das Farinhas, no Recôncavo Baiano. O traficante, que recentemente teve a progressão de regime suspensa pela Justiça e busca uma fusão com o Comando Vermelho, quando adolescente, cuidava de cavalos e gado nas fazendas, daí veio o seu apelido: ‘Roceirinho’. Adulto, passou a vender carne na feira – acordava quando o sol nascia e só voltava quando a noite chegava. >
A casa dele, onde morava com os pais e irmãos, ficava perto de uma boca de fumo – à época, o tráfico não era nada grandioso como hoje. Foi quando um traficante de Salvador viu nele um “potencial” e prometeu torná-lo gerente.>
Diante das vantagens: dinheiro, carro e mulheres, Adilson não pensou duas vezes. Aos 40 anos, seguiu carreira solo e depois montou seu próprio exército no bairro onde cresceu, Katiara. Logo depois, aumentou seu faturamento e investiu na ampliação do seu bando e expansão do território, e fez fortuna. >
ROCEIRINHO PERFIL