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Matrículas em cursos à distância crescem 286% nos últimos dez anos, diz Inep

Entre 2010 e 2024, número de ingressos aumentou 360% nos cursos a distância, segundo Censo da Educação Superior 2024

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 22 de setembro de 2025 às 18:33

Educação, tecnologia e direitos e cidadania são temas frequentemente cobrados na redação Enem (Imagem: Antonio Guillem | Shutterstock)
Educação à distância Crédito: Imagem: Antonio Guillem | Shutterstock

As matrículas em cursos de educação à distância (EaD) quase triplicaram nos últimos dez anos. Entre 2010 e 2024, o número de estudantes matriculados na modalidade remota aumentou 286,7%, saltando para 5.189.391 estudantes. É o que mostram os dados do Censo da Educação Superior 2024, divulgados nesta segunda-feira (22).

Atualmente, o Brasil tem mais de 10 milhões de estudantes matriculados em cursos do ensino superior. Apesar dos números equiparados, entre 2014 e 2024, a quantidade de ingressos caiu 30,2% nos cursos de graduação presencial, enquanto aumentou 360% nos cursos a distância.

O crescimento do EaD também pode ser verificado pela participação percentual dos ingressantes em cursos nessa modalidade. Era de 23,4% e subiu para 66,8% em 2024. Atualmente, a educação a distância está presente em 3.387 municípios do Brasil, com 95,9% das matrículas na rede privada.

O boom dos cursos EaD motivou a criação da Nova Política de Educação à Distância, divulgada por meio do decreto nº 12.456 do Ministério da Educação (MEC), em maio deste ano. Ela define que os cursos de Direito, Medicina, Enfermagem, Odontologia e Psicologia deverão ser ofertadas exclusivamente no formato presencial - no entanto estes, com exceção de Enfermagem, já não eram ofertados ofertados, então não há mudança.

Já os cursos da área de Saúde, como Fisioterapia, Farmácia, Nutrição, Biomedicina, Educação Física, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, e Licenciaturas, a exemplo de Pedagogia, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Letras, Artes, Filosofia, Sociologia, não poderão mais ser feitos à distância. As universidades, porém, podem solicitar mudança para o regime semipresencial.

A previsão do MEC é que as portarias com a lista final de cursos em extinção sejam publicadas na primeira quinzena de setembro. A partir de então, os cursos já existentes continuarão funcionando até que os alunos concluem suas graduações, enquanto novos ingressantes terão ciência dos formatos disponíveis - presencial, semipresencial ou a distância.