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Caso de Justiça: Filhos de Cid Moreira acusam viúva de desviar bens

Herdeiros alegam crimes como ocultação de bens e enriquecimento ilícito

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 18:56

Cid Moreira
Cid Moreira Crédito: Reprodução

Um caso que está sendo investigado pelo Ministério Público veio à tona. Neste ano de 2025, cerca de ano após a morte de Cid Moreira, os filhos do jornalista protocolaram um pedido de abertura de inquérito policial contra a viúva, Maria de Fátima Sampaio Moreira. Segundo documento, ao qual o portal LeoDias teve acesso, os herdeiros apontam que ela teria cometido crimes como ocultação de bens e enriquecimento ilícito. As movimentações indevidas ultrapassariam os  R$100 milhões.

O documento, encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, foi elaborado com base em relatórios técnicos produzidos por peritos e detetives particulares. No pedidos, os filhos de Cid, Roger Felipe Naumtchyk Moreira e Rodrigo Radenzev Simões Moreira, pediram juntos a quebra de sigilos bancário e fiscal e a abertura de investigação. A defesa de Maria de Fátima Sampaio Moreira nega todas as acusações. 

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De acordo com texto, há “fortes indícios de ocultação de patrimônio, enriquecimento ilícito, fraude documental, simulação de negócios jurídicos e sonegação fiscal”. O material aponta ainda que Maria de Fátima, suas irmãs e até a contadora responsável pelas finanças teriam se aproveitado da fragilidade e idade avançada do comunicador para administrar seus bens de forma irregular e desviar parte do patrimônio.

Os filhos do comunicador que foi uma dos apresentadores do Jornal Nacional relatam ainda que a viúva teria se declarado única herdeira do jornalista durante o processo de inventário.

Em nota enviada ao portal, a defesa de Maria de Fátima informou que as acusações feitas pelos filhos do jornalista já haviam sido levantadas em 2021 e teriam se mostrado infundadas e distorcidas.

Leia a nota na íntegra:

A defesa de Maria de Fátima Sampaio Moreira esclarece que as acusações feitas pelos filhos de Cid Moreira, como maus-tratos, cárcere privado, desvio de bens e falsificação de assinaturas, já haviam sido levantadas em 2021 e se mostraram infundadas. Após investigação do Ministério Público, constatou-se a inexistência de qualquer indício de crime por parte da viúva, que, por sua vez, viu os filhos do apresentador denunciados por denunciação caluniosa. O processo segue em andamento, e todas as tentativas de anular a ação até agora foram infrutíferas.

A defesa destaca que as acusações são baseadas em suposições e distorções, feitas de maneira intempestiva e com fins midiáticos, enquanto os filhos alegam não ter recursos, mas investem em certidões, laudos e detetive particular. Maria de Fátima reafirma sua confiança na Justiça e informa que não responderá a provocações públicas, limitando-se a se manifestar apenas nos autos dos processos, todos sob sigilo judicial.

A defesa de Maria de Fátima Sampaio Moreira, após ser procurada pela imprensa, exercendo seu direito de resposta, esclarece que essa mesma acusação já havia sido feita em 2021, no bojo de uma falsa notícia de fato, quando os filhos de Cid Moreira – e ainda hoje, mesmo após terem sido denunciados – insistem em imputar à viúva crimes de maus-tratos ao idoso, cárcere privado, desvio de bens móveis e imóveis e falsificação de assinaturas, entre outros absurdos.

Após longa e minuciosa investigação, foi o Ministério Público, e não Maria de Fátima, quem concluiu pela inexistência de qualquer indício de crime por parte da viúva e, ao contrário, denunciou os filhos do apresentador pela prática de denunciação caluniosa. O processo segue em curso, e todas as tentativas deles de anular a ação foram, até o momento, infrutíferas.

Todas essas acusações são completamente alheias à realidade, baseadas apenas em suposições e distorções que não correspondem ao verdadeiro patrimônio do falecido, o que poderá ser facilmente demonstrado, caso a Justiça intime a viúva a se manifestar oficialmente.

A defesa ressalta ainda que tais pedidos e acusações são feitos de forma intempestiva e pela via processual incorreta, como se o Poder Judiciário fosse palco de espetáculos midiáticos. Trata-se de uma perseguição contínua e desgastante, movida por interesses que nada têm a ver com a verdade.

Chama atenção o fato de que, embora os filhos pleiteiem gratuidade de justiça alegando não possuir recursos, não hesitam em gastar quantias expressivas com a emissão de diversas certidões, laudos particulares e até com a contratação de um “detetive particular”, que teria sido contratado para “descobrir patrimônio inexistente”.

Maria de Fátima, por sua vez, reafirma que continuará confiando na Justiça e não responderá mais a esse tipo de provocação pública, limitando-se a se manifestar apenas nos autos dos processos em que é parte — todos eles sob sigilo judicial”.

Até o momento, não há decisão judicial sobre o caso.

Tags:

Justiça Acusação