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Ciência descobre qual o último sentido a desaparecer antes da morte

Estudo foi realizado pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 27 de agosto de 2025 às 13:35

Soteropolitanos fazem homenagens em cemitérios
Soteropolitanos fazem homenagens em cemitérios Crédito: Marina Silva/CORREIO

Pesquisas científicas sugerem que a audição é o último sentido a desaparecer quando uma pessoa está morrendo. Um estudo realizado pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e publicado na revista científica Nature, indicou que, mesmo inconscientes, pacientes em seus momentos finais ainda conseguiam responder a estímulos sonoros.

Enterro por Shutterstock

De acordo com os pesquisadores, o cérebro de pessoas próximas da morte apresentou sinais específicos ao ouvir sons inesperados em meio a sequências padronizadas, um indício de que a audição permanecia ativa. Esses sinais, conhecidos como MMN (mismatch negativity) e, em alguns casos, P3a e P3b, também foram observados em pessoas saudáveis que participaram como grupo de controle, o que reforçou a conclusão.

“Nosso estudo mostra que um cérebro à beira da morte pode responder ao som, mesmo em um estado inconsciente, até as últimas horas de vida”, explicou Elizabeth Blundon, uma das autoras da pesquisa.

Para a médica Romayne Gallagher, coautora do trabalho e especialista em cuidados paliativos, a descoberta confirma algo que ela observou em décadas de experiência: o som da voz de pessoas queridas traz conforto a pacientes em estado terminal. “Estar presente, pessoalmente ou por telefone, é importante. É um conforto poder dizer adeus e expressar amor”, afirmou.

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