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Cientistas descobrem tempo máximo que um corpo humano suporta viver

Estudo mostra o que realmente impede os humanos de alcançarem a imortalidade

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 16 de setembro de 2025 às 06:00

Pesquisadores revelam por que nosso corpo não consegue ultrapassar um certo limite de longevidade
Pesquisadores revelam por que nosso corpo não consegue ultrapassar um certo limite de longevidade Crédito: Freepik

Há quem sonhe em superar a morte e viver para sempre, mas a ciência mostra que existe um limite inevitável. Mesmo com hábitos saudáveis e avanços médicos, o corpo humano parece ter uma barreira invisível.

[Edicase]A prática da arteterapia estimula a criatividade dos idosos (Imagem: Stiva Urban | Shutterstock) por Imagem: Stiva Urban | Shutterstock

Pesquisadores analisaram milhares de pessoas em diferentes países e encontraram um padrão intrigante: por mais que cuidemos da saúde, o organismo perde algo essencial com o passar do tempo.

Essa descoberta coloca em xeque os planos mais ambiciosos do Vale do Silício, que busca “hackear” o envelhecimento. Afinal, o que é que impede o corpo de seguir em frente para sempre?

A verdadeira barreira para a vida eterna

Não são apenas doenças como câncer, diabetes ou problemas cardíacos que limitam nossa existência. Segundo cientistas, o corpo sofre uma perda gradual de uma função vital, algo que já foi muito forte na juventude.

Essa função é o que nos permite voltar ao estado de saúde plena após uma queda, uma gripe ou qualquer outro revés. Mas, com a idade, a recuperação já não é a mesma — e o organismo nunca retorna totalmente ao que era.

Com o tempo, essas pequenas perdas se acumulam e vão reduzindo cada vez mais nossa capacidade de resistência. É como se a barra de energia de um jogo fosse encolhendo a cada fase, mesmo quando parece cheia.

Como a ciência encontrou esse padrão

Pesquisadores da empresa Gero, em parceria com universidades, analisaram duas variáveis cruciais: a contagem de células sanguíneas e o número de passos dados diariamente por pessoas de várias idades.

Surpreendentemente, esses dois fatores — tão diferentes entre si — mostraram a mesma curva: quedas periódicas na saúde que já não eram compensadas pelo corpo. O resultado foi um mapa claro do envelhecimento.

“Concluímos que a criticidade que resulta no fim da vida é uma propriedade biológica intrínseca”, escreveram os autores. Ou seja, trata-se de um limite natural que nenhum estilo de vida parece conseguir evitar.

E afinal, até onde podemos chegar?

Foi a partir desse rastreamento que os cientistas calcularam o ponto em que o corpo já não consegue mais se recuperar. O número surpreende: entre 120 e 150 anos de vida, a resiliência chega ao colapso.

Esse limite mostra que, sem intervenções radicais como a substituição de órgãos ou terapias futuristas, não há como ultrapassá-lo. Mesmo os mais disciplinados prolongadores de vida enfrentam a mesma barreira.

E a ciência já encontrou uma prova real disso: Jeanne Calment, a francesa que morreu aos 122 anos, segue como exemplo do quanto podemos viver — e também daquilo que nunca conseguiremos superar.