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Esteja preparado: 4 tendências que vão ser indispensáveis no mundo dos negócios em 2026

Quatro movimentos que devem desmontar modelos tradicionais e impulsionar quem reage rápido

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 20 de novembro de 2025 às 20:00

Novas tendências do mercado para o próximo ano favorecem inovação e resiliência
Novas tendências do mercado para o próximo ano favorecem inovação e resiliência Crédito: Freepik

As companhias estão deixando de apenas acompanhar o mercado: começam a influenciar diretamente a direção que ele toma.

Em 2026, aquilo que hoje chamamos de inovação será só o começo. A inteligência artificial deixará de ser diferencial e passará a ser obrigação.

Companhias estão deixando de apenas acompanhar o mercado: começam a influenciar diretamente a direção que ele toma por Reprodução | Freepik

A exigência por transparência será imediata. E os competidores mais desafiadores podem ser justamente os que ainda não existem.

Baseado em projeções do BTG Pactual, saiba quatro grandes tendências que devem mexer profundamente com a dinâmica competitiva e caminhos para transformar mudanças aceleradas em vantagem estratégica.

IA no centro das estratégias de negócio

A inteligência artificial, que hoje já melhora operações, tende a ocupar um espaço direto nas decisões estratégicas, oferecendo simulações avançadas, análises instantâneas e sugestões automatizadas para o uso de recursos.

De acordo com a McKinsey, 80% das empresas que utilizam IA afirmam perceber geração de valor em pelo menos um setor interno. A projeção é que a tecnologia injete até US$ 7 trilhões na economia global na próxima década.

O que muda:

Soluções apoiadas por machine learning, como simuladores corporativos e assistentes preditivos, passarão a orientar escolhas relacionadas a investimentos, fusões e expansão.

O planejamento deixa de ser algo fixo e passa a ocorrer de forma contínua, guiado por dados reais e cenários projetados.

O fim das fronteiras setoriais

As linhas que separavam os setores estão se desfazendo. As empresas atuam em várias áreas ao mesmo tempo, combinando tecnologia, logística, atendimento e serviços em modelos híbridos.

Esse movimento, chamado de desverticalização, dá origem ao conceito de ecossistemas, nos quais as organizações ocupam diferentes pontos de uma mesma rede, em vez de competir isoladamente.

Por que isso importa:

Plataformas passam a conectar clientes, fornecedores e até concorrentes. A empresa deixa de ser o centro e se torna um ponto em redes que dependem umas das outras, com valor sendo criado de múltiplas formas.

No Brasil, esse cenário já aparece com força em mobilidade, educação, varejo e finanças. Negócios que aderem a esse modelo ganham relevância ao integrar suas soluções com parceiros, canais digitais e serviços complementares.

ESG monitorado em tempo real

Até pouco tempo, relatórios ESG eram anuais. Hoje, investidores, órgãos reguladores e clientes exigem informações contínuas sobre práticas ambientais, sociais e de governança.

Um levantamento internacional da Deloitte em parceria com a Tufts University mostra que 80% dos investidores institucionais já possuem políticas formais ligadas à sustentabilidade. No Brasil, esse avanço é impulsionado pelas normas da CVM e pelas exigências de cadeias globais.

O que muda:

ESG deixa de ser um documento e passa a integrar a estrutura de gestão. Empresas capazes de fornecer dados auditáveis em tempo real ganham acesso facilitado a financiamentos verdes e ampliam suas chances em licitações e cadeias internacionais.

Concorrentes que ainda nem surgiram

Enquanto grandes companhias tradicionais avançam lentamente na transformação digital, novos negócios já nascem prontos para crescer rapidamente, apoiados em tecnologia, estruturas leves e foco na personalização.

Essas empresas escalam com rapidez, priorizam nichos, operam de forma adaptável e usam tecnologia como base. Com acesso a capital de risco e estratégias centradas no cliente, desafiam organizações tradicionais em velocidade, eficiência e customização.

Cada vez mais, corporações consolidadas passam a competir com negócios nativos digitais, que surgem com propostas específicas e capacidade de escalar soluções em ritmo acelerado.

A disputa deixa de ser por tamanho e se torna uma corrida por relevância e resposta ao mercado.

As tendências analisadas apontam para um ambiente empresarial mais ágil, integrado e orientado por dados. Em 2026, adaptar-se será apenas o básico. O diferencial estará na capacidade de liderar mudanças, ajustar operações e reagir com rapidez.