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Estudar dois idiomas ao mesmo tempo causa alterações no cérebro; entenda

De certa forma, é como submeter o cérebro a um treinamento intensivo

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 17 de agosto de 2025 às 15:00

Benefícios cognitivos de estudar duas línguas de forma paralela
Benefícios cognitivos de estudar duas línguas de forma paralela Crédito: Banco de imagens

Estudar dois idiomas simultaneamente não é apenas um exercício de memória — é um estímulo poderoso para o cérebro, capaz de gerar mudanças profundas na forma como ele processa informações. Esse tipo de aprendizado ativa múltiplas áreas cerebrais e fortalece funções cognitivas essenciais para o dia a dia.

Cronograma de estudos (Imagem: PR Image Factory | Shutterstock) por Imagem: PR Image Factory | Shutterstock

De certa forma, é como submeter o cérebro a um treinamento intensivo: ele se reorganiza, cria novas conexões e melhora o desempenho em tarefas que exigem atenção, raciocínio e adaptação rápida.

Áreas linguísticas fortalecidas

O bilinguismo paralelo estimula regiões como o giro frontal inferior, o lobo temporal e o hipocampo, aumentando a densidade da substância cinzenta. Essas áreas são responsáveis pela fluência, pelo armazenamento de vocabulário e pelo processamento da linguagem.

Com esse reforço estrutural, o indivíduo tende a apresentar maior facilidade para lembrar palavras, compreender novos conceitos e manter a clareza na comunicação.

Melhorias na conectividade

O estudo de dois idiomas ao mesmo tempo também provoca mudanças na substância branca, em especial no fascículo arqueado, que conecta áreas de compreensão e produção linguística. Essa adaptação torna o trânsito de informações mais rápido e eficaz.

Isso resulta em maior integração entre as funções de ouvir, processar e responder, proporcionando uma comunicação mais ágil e segura.

Avanço no controle mental

Ao alternar entre idiomas, o cérebro exercita a atenção e o controle inibitório, habilidades que permitem selecionar o idioma certo para cada situação e evitar interferências entre eles.

Esse treino constante fortalece regiões responsáveis pela tomada de decisão e pela flexibilidade mental, ampliando também a capacidade de realizar múltiplas tarefas com eficiência.

Resistência ao envelhecimento

Quando o bilinguismo começa ainda na infância, a aquisição da língua ocorre de forma natural e sólida. Com o passar do tempo, essa habilidade funciona como um fator protetor contra o desgaste cognitivo.

O uso contínuo de dois idiomas mantém as conexões neurais ativas, retardando o aparecimento de sintomas de doenças como o Alzheimer e preservando a clareza mental mesmo em idades avançadas.