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Fruta mais consumida do mundo, banana corre risco de extinção; entenda

Especialistas explicam o impacto de uma praga que ameaça a produção mundial de bananas e pode mudar o cardápio das famílias

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 23 de setembro de 2025 às 05:00

Entenda como um fungo silencioso está colocando em risco o futuro da fruta mais consumida no Brasil e no planeta.
Entenda como um fungo silencioso está colocando em risco o futuro da fruta mais consumida no Brasil e no planeta. Crédito: Freepik

Um estudo da Universidade de Wageningen, na Holanda, trouxe uma notícia alarmante: a banana, fruta preferida no Brasil e em diversos países, corre o risco de ser extinta. A causa é a rápida expansão de uma praga devastadora.

Banana madura pode fazer mal à saúde por Shutterstock

Chamada de murcha de fusarium ou mal-do-Panamá, a doença já ameaça 80% da produção mundial de bananas. Esse fungo ataca as plantações de forma silenciosa, tornando o seu controle uma tarefa extremamente complexa para os agricultores.

Vitamina de mamão, banana, granola e aveia (Imagem: Giovani Dressler | Shutterstock) por Imagem: Giovani Dressler | Shutterstock

A preocupação se estende ao Brasil, um dos maiores produtores globais. Diante da falta de tratamentos eficazes, a comunidade científica e os produtores buscam alternativas para evitar um colapso na oferta do alimento.

Por que o mal-do-panamá é tão perigoso?

O engenheiro-agrônomo Wilson da Silva Moraes explica que o fungo age internamente na planta. "Entope os vasos que conduzem a seiva, impedindo o movimento de nutrientes e água pela planta, que seca e morre", afirma o especialista.

Além de matar a planta, o fungo consegue sobreviver no solo por até quatro décadas, contaminando a terra e impedindo que novas bananeiras possam ser cultivadas no mesmo local com segurança, o que gera perdas econômicas duradouras.

Como os produtores podem se proteger?

Como não há um tratamento químico 100% eficiente, a prevenção é o único caminho. O professor Gert Kema, autor do estudo, destaca que identificar a praga no início é crucial para retardar sua propagação e salvar as lavouras.

No momento, a tecnologia surge como uma aliada. O mapeamento aéreo é considerado o método mais eficiente para monitorar grandes áreas. Em um teste no Peru, a equipe de Kema já identificou mais de 200 focos de infecção usando