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Agência Correio
Publicado em 5 de outubro de 2025 às 09:30
Um investimento de cerca de R$ 200 mil em um carro elétrico de última geração transformou-se em uma grande dor de cabeça para o francês Vincent Pasco. >
Adquirido no final de 2023, o modelo MG4 da SAIC Motor apresentou uma série de falhas técnicas em menos de dois anos de uso, culminando na recomendação da seguradora para que o veículo fosse "mantido estacionado". O automóvel, que prometia economia e sustentabilidade, está inutilizado por representar sérios riscos de segurança ao motorista e passageiros. >
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A empolgação inicial de Vincent ao comprar o MG4, incentivado pelo bônus ecológico, durou pouco. Quase que imediatamente, o proprietário notou anomalias como um volante que vibrava e não se alinhava corretamente, além do assistente de saída de faixa que provocava movimentos bruscos e inesperados. >
Diante da grave situação, a seguradora agiu para evitar acidentes, transformando o carro em um prejuízo parado na garagem do consumidor.>
A experiência amarga de Vincent serve como um alerta para o mercado de mobilidade elétrica. O incidente levanta questionamentos cruciais sobre a robustez e a confiabilidade dos novos modelos que chegam ao mercado com tecnologia embarcada. É imperativo que as fabricantes garantam a segurança antes de colocar esses veículos em circulação.>
As irregularidades da MG4 vão além do mero desconforto. Segundo Vincent, as falhas técnicas tinham o potencial de causar acidentes graves, especialmente porque o carro parecia "tomar decisões autônomos inesperadas, sem o comando do motorista". Isso expõe vulnerabilidades na tecnologia embarcada.>
O caso levou especialistas a defenderem a necessidade urgente de testes mais rigorosos nos modelos que estão sendo introduzidos rapidamente no mercado europeu. A segurança do MG4 era insuficiente, e a experiência de Vincent simbolizou um alerta para os perigos da pressa tecnológica.>
Desde que os problemas surgiram, o proprietário busca uma solução definitiva junto à concessionária e à fabricante, mas o processo esbarra na burocracia e na falta de respostas concretas. A frustração é alta.>
A decepção de Vincent não é apenas financeira, mas também emocional: o sonho de ter um carro novo e sustentável foi abalado. O caso, portanto, ameaça a credibilidade da transição energética, podendo atrasar a adesão em massa a essa tecnologia promissora.>