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Heider Sacramento
Publicado em 14 de outubro de 2025 às 08:00
O nome de Igor Kannário volta a circular com força na música baiana. Considerado um dos maiores representantes do pagodão e ícone do carnaval da Bahia, o cantor se prepara para o lançamento de “Só o Balanço”, EP com nove faixas inéditas, todas autorais e sem colaborações, que chega em novembro prometendo ser a trilha sonora do verão de 2026. >
“Quando lancei Passinho, já estava apresentando o que viria com o EP. É o começo de um novo ciclo”, diz Kannário ao CORREIO. “Só o Balanço" é o nome do disco, da turnê e da hashtag. É uma ideia que virou energia”, conta.>
O cantor, que soma mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, 356 mil inscritos no YouTube e mais de 66 milhões de streams acumulados, segundo a plataforma Songstats, aposta no projeto como um divisor de águas, tanto pelo conteúdo quanto pela estratégia.“Todas as músicas são boas, são comerciais, têm nosso DNA. Estou tão animado que nem tenho dormido direito”, revela.>
Apesar de um EP sem colaborações, Kannário mantém um forte diálogo com a música local. Nos últimos dias, participou de gravações de destaque em Salvador: com Filhos de Jorge no MAM, com Saidy Bamba no Pelourinho e com Psirico na Iara Beach. Para ele, essas colaborações são mais que marketing, representam a união e valorização da cena musical da Bahia.>
Igor Kannário gravou três participações em audiovisuais
“A música é isso: troca, soma, verdade. Quando é com os de verdade, é natural. Esses caras fizeram parte da minha infância, da minha vida musical. Estar com eles é como voltar pra casa”, conta.>
Kannário planeja transformar Só o Balanço em uma experiência completa: turnê, singles e divulgação intensa.“Tá quente. O verão sempre tem que ser quente, sempre tem que ser fervendo, né?”>
Igor Kannário
O EP traz, segundo ele, autenticidade, batida e conexão com o público da Bahia, da favela aos centros urbanos, reforçando seu protagonismo como artista local que também conversa com o Brasil. Com a força do novo trabalho, Kannário mostra que pode ditar o ritmo do pagodão no verão e consolidar sua posição de “príncipe do gueto”.>