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Quem é Buzeira, influencer preso em operação contra lavagem de dinheiro do tráfico internacional

Influencer ostentava carros de luxo e joias nas redes sociais

  • Foto do(a) author(a) Heider Sacramento
  • Heider Sacramento

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 11:52

Influencer ostentava luxo nas redes e foi preso por suspeita de lavagem de dinheiro
Influencer ostentava luxo nas redes e foi preso por suspeita de lavagem de dinheiro Crédito: Reprodução/Instagram

Com mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais, o influencer Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, foi preso nesta terça-feira (14) pela Polícia Federal (PF). A ação faz parte da Operação Narco Bet, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico internacional de drogas.

Buzeira foi detido em Igaratá (SP), no interior do estado. A investigação aponta que parte do dinheiro movimentado pelo grupo criminoso teria sido desviada para o setor de apostas eletrônicas (bets).

Com 28 anos e natural de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, Buzeira já havia sido alvo de uma operação da Polícia Civil em fevereiro. Conhecido por promover rifas, sorteios de carros e artigos de luxo, ele construiu uma imagem de sucesso e ostentação, exibindo nas redes carros importados, joias, relógios e até helicópteros.

Buzeiro é seguido por mais de 14 milhões de pessoas nas redes sociais por Reprodução / Instagram

Na ação desta terça, a PF cumpriu 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais. Carros de luxo, dinheiro vivo e joias foram apreendidos, e os bens bloqueados somam mais de R$ 630 milhões.

A operação teve apoio da Polícia Criminal Federal da Alemanha (BKA), que executou a prisão de um dos investigados em território alemão. Segundo a PF, o grupo utilizava criptomoedas e contas no exterior para tentar mascarar a origem dos valores ilícitos.

Bens de Buzeira por Reprodução / Instagram

Buzeira, que mantém amizade com o rapper carioca Oruam, considerado de “alta periculosidade” pela polícia, já havia afirmado em fevereiro que a primeira operação buscava esclarecer a compra de um carro vinculado a terceiros. Na época, ele publicou: “A polícia faz o papel dela de investigar e o meu é esclarecer. Comprei um carro, e esse carro estava associado a outras pessoas que eu não conhecia.”

Os investigados podem responder por lavagem de dinheiro e associação criminosa com atuação transnacional, segundo os agentes federais.