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Fernanda Varela
Publicado em 15 de novembro de 2025 às 08:48
Um documentário que será exibido neste sábado (15), no Reino Unido apresenta resultados inéditos sobre a saúde e a ancestralidade de Adolf Hitler a partir do sequenciamento de seu DNA. O material genético foi obtido de um pedaço do tecido do sofá onde o ditador morreu em 30 de abril de 1945 e analisado por geneticistas da Universidade de Bath, na Inglaterra. >
A equipe identificou indícios compatíveis com a síndrome de Kallmann, condição rara associada a níveis muito baixos de testosterona. O quadro costuma provocar falhas no desenvolvimento sexual masculino e pode resultar em criptorquidia, que é o testículo não descido, e em micropênis. As conclusões reforçam relatos históricos que mencionavam alterações anatômicas do líder nazista.>
Adolf Hitler
O estudo também encontrou pontuações consideradas muito altas de predisposição ao autismo, esquizofrenia e transtorno bipolar. Os geneticistas destacam que tais predisposições não explicam o funcionamento do regime nazista nem suas políticas de extermínio, mas ajudam a ampliar o conhecimento sobre aspectos individuais do ditador.>
Outro ponto central das análises derruba um rumor que atravessou décadas. A correspondência genética encontrada entre as amostras e a linhagem masculina da família Hitler não mostrou sinais de ascendência judaica, contrariando especulações antigas sobre a origem de seu pai.>
As descobertas, apresentadas no documentário Hitler’s DNA, Blueprint of a Dictator, ainda dependem de revisão científica formal, mas já reacendem o debate sobre como a genética pode iluminar partes pouco conhecidas da história.>