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O que é a fibromialgia, doença sem cura que fez Lady Gaga cancelar show no Brasil em 2017

Síndrome afeta 3% da população brasileira, provoca dores intensas e está ligada a fatores emocionais;

  • Foto do(a) author(a) Heider Sacramento
  • Heider Sacramento

Publicado em 1 de maio de 2025 às 12:36

Lady Gaga se apresenta em Copacabana no dia 3 de maio
Lady Gaga se apresenta em Copacabana no dia 3 de maio Crédito: Reprodução/X

Lady Gaga está de volta ao Brasil após sete anos, mas foi em 2017 que seu nome entrou no debate público sobre a fibromialgia. Na época, a cantora cancelou sua apresentação no Rock in Rio alegando fortes dores causadas pela síndrome — condição crônica que ainda não tem cura e afeta milhões de pessoas no mundo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a fibromialgia é caracterizada por dores musculares difusas, fadiga extrema, distúrbios do sono e sensibilidade em diferentes partes do corpo. Não há exames laboratoriais específicos para seu diagnóstico, o que muitas vezes atrasa o início do tratamento.

A condição é mais comum em mulheres entre 30 e 50 anos e pode ser agravada por traumas emocionais, estresse crônico e transtornos como depressão e ansiedade. “É uma síndrome complexa, com forte ligação entre corpo e mente. A sensibilização do sistema nervoso faz com que o cérebro interprete até estímulos leves como dor intensa”, explica o ortopedista Fernando Jorge, especialista em dor do Hospital Albert Einstein.

Lady Gaga já relatou que o gatilho para o desenvolvimento da fibromialgia foi um abuso sofrido na juventude. Em documentários e entrevistas, a artista expôs sua rotina de dor e exaustão, ajudando a dar visibilidade à doença.

Embora sem cura, a fibromialgia pode ser controlada com acompanhamento médico, uso de medicamentos, fisioterapia, alimentação balanceada e terapias integrativas como acupuntura e mindfulness. “Com o tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade de vida do paciente. O caso de Gaga é fundamental para desmistificar a síndrome e incentivar o diagnóstico precoce”, destaca o especialista.