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O que é real e o que é ficção em 'A Viagem', segundo o espiritismo

Trama espírita levanta questões sobre vida após a morte, obsessão e o umbral; confira o que é ficção e o que não é

  • Foto do(a) author(a) Heider Sacramento
  • Heider Sacramento

Publicado em 13 de maio de 2025 às 17:45

Alexandre, personagem que atormentou outros personagens da trama após a morte
Alexandre, personagem que atormentou outros personagens da trama após a morte Crédito: Reprodução/TV Globo

A novela A Viagem, sucesso dos anos 90 e atualmente em reprise no Vale a Pena Ver de Novo, aborda diversos temas ligados à espiritualidade, muitos dos quais têm origem na doutrina espírita codificada por Allan Kardec e disseminada no Brasil por Chico Xavier. Apesar da dramatização para fins televisivos, várias ideias apresentadas na trama possuem respaldo nas obras espíritas.

Veja o que diz o espiritismo:

Céu e inferno

Novela representou o céu com gramados e serenidade Crédito: Reprodução/TV Globo

Para o espiritismo, não são lugares físicos, mas estados mentais e espirituais. A representação de um “céu” com gramados e serenidade simboliza equilíbrio interior e paz após o desencarne.

Colônias espirituais

Existem, sim, na doutrina. São locais de acolhimento e aprendizado temporário para espíritos recém-desencarnados, como descrito no livro Nosso Lar.

Umbral

Alexandre em 'A Viagem' Crédito: Reprodução/TV Globo

É uma região vibracional criada pelas emoções negativas dos próprios espíritos. Trata-se de um reflexo do estado psíquico após a morte, não de um “castigo” externo.

Possessão espiritual

O espiritismo não utiliza o termo “possessão”. Influências espirituais negativas ocorrem quando há sintonia vibracional entre o desencarnado e o encarnado, baseada na afinidade emocional e moral.

Espíritos que vagam

Espíritos podem permanecer ligados ao plano terreno quando estão presos a apegos materiais ou não reconhecem que morreram. O tempo no plano espiritual é relativo e não segue as mesmas regras da vida física.

Comunicação entre os mundos

Práticas como a “mesa branca” são reais e fazem parte das sessões mediúnicas, em que médiuns servem de canal entre encarnados e desencarnados. O espiritismo reconhece diferentes formas de mediunidade e destaca a importância da elevação moral para um bom intercâmbio espiritual.

A Viagem mistura conceitos reais do espiritismo com elementos fictícios para compor uma narrativa envolvente. Embora as representações de céu, inferno e obsessão sejam dramatizadas, elas têm base em princípios da doutrina espírita, que vê o além como uma continuação da vida, onde a evolução e a harmonia espiritual são fundamentais para o progresso dos espíritos.