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Agência Correio
Publicado em 6 de junho de 2025 às 08:31
Tratar o animal de estimação como se fosse um filho tem se tornado um hábito recorrente e é alvo de estudo da psicologia. Cada vez mais tutores dedicam aos seus bichos cuidados semelhantes aos dados a crianças, com festas, roupas e muita atenção. >
Esse comportamento, embora afetuoso, pode esconder necessidades emocionais mais profundas. Para a psicologia, é essencial compreender os limites dessa ligação para que ela seja saudável.>
Cuidar de um animal ativa sentimentos de empatia, acolhimento e pertencimento. Pessoas com condições como ansiedade, depressão ou autismo costumam se beneficiar imensamente da companhia de um pet.>
Nos momentos de sofrimento ou solidão, os animais oferecem um tipo único de apoio emocional. Existem até cães de suporte emocional, preparados para acompanhar pessoas com dificuldades psicológicas específicas.>
Por mais que o carinho pelos pets seja legítimo, é preciso ter cuidado com os exageros.Transformar o pet no único elo de afeto ou interação pode prejudicar o equilíbrio mental do tutor.>
Cães
Esse tipo de “filhificação” do animal, segundo psicólogos, pode representar uma tentativa de suprir ausências afetivas. É um sinal de alerta quando o tutor começa a projetar no pet expectativas emocionais típicas de relações humanas.>
Apesar de sua importância, os pets não substituem relações humanas saudáveis. Conectar-se com outras pessoas é essencial para o desenvolvimento emocional completo.>
Gatos
Mesmo com as dificuldades dos relacionamentos interpessoais, eles seguem sendo necessários. O pet pode ser um companheiro valioso, mas não deve ser a única fonte de interação e suporte.>