Por que as cobras trocam de pele? Entenda qual a função desse fenômeno

A troca de pele das cobras, chamada de ecdise, é um dos fenômenos mais intrigantes da natureza. A cada ciclo, esses animais passam por mudanças radicais e necessárias.

Mais do que um detalhe biológico, a ecdise garante a saúde, a sobrevivência e até a beleza das serpentes, que renovam sua aparência de forma impressionante.

Mas o que realmente acontece durante essa transformação? E como ela afeta o corpo e a vida das cobras? Confira três fatos curiosos sobre a ecdise.

Quando a pele nova se forma, ela empurra a antiga até que comece a soltar. A Encyclopedia Britannica compara esse processo a trocar de roupa, mas sem retirar todas as peças de uma vez.

As escamas rígidas de queratina impedem que a cobra cresça livremente. No entanto, funcionam como proteção essencial contra machucados e a perda de água no ambiente.

Segundo a Britannica, “esse processo de troca é crucial para o crescimento e a saúde geral da serpente”, já que mantém a camada protetora sempre em boas condições.

Ao se livrar da pele antiga, a cobra elimina também parasitas e organismos nocivos. Assim, a troca de pele é um mecanismo natural de defesa contra ameaças invisíveis.

“Com a troca, as serpentes se livram desses ‘caroneiros’ indesejados”, destaca a Britannica, reforçando como a ecdise protege o animal de forma contínua.

Essa renovação constante funciona como uma limpeza completa, ajudando a cobra a manter a vitalidade e enfrentar ambientes desafiadores.

Antes da troca, os olhos da cobra ficam opacos e azulados. O Museu da Amazônia explica que isso ocorre pela formação de fluidos entre as duas camadas de pele.

Com a visão prejudicada, as cobras tornam-se presas fáceis durante esse período. A Britannica reforça que os olhos podem “apresentar uma cor azul leitosa ou turva”.

Quando o processo avança, o animal esfrega a cabeça em pedras ou galhos para iniciar a retirada. Aos poucos, a pele velha se desprende e revela padrões brilhantes.