Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Porto encontrado debaixo d'água no Egito dá pistas sobre uma das personagens mais enigmáticas da história

Investigação arqueológica sugere que os restos da rainha egípcia estão perto de Taposiris Magna

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 24 de outubro de 2025 às 07:21

Descoberta inédita de Kathleen Martínez revela novo caminho para encontrar Cleópatra e Marco Antônio
Descoberta inédita de Kathleen Martínez revela novo caminho para encontrar Cleópatra e Marco Antônio Crédito: Freepik

O mistério em torno de Cleópatra, a última faraó do Egito, ganhou um novo capítulo emocionante que pode mudar a história conhecida.

A arqueóloga Kathleen Martínez, da National Geographic, localizou recentemente um porto submerso no Mediterrâneo, perto de Borg El Arab, nos arredores do antigo templo Taposiris Magna.

Estruturas religiosas de 1600 anos no Egito revelam arquitetura cristã primitiva por Reprodução: YouTube

O renomado explorador Bob Ballard, que ficou famoso por encontrar o Titanic, esteve envolvido na expedição, ajudando a mapear a região submersa.

Por muito tempo, historiadores acreditaram que o túmulo de Cleópatra estaria próximo ao palácio real de Alexandria. Porém, há 20 anos Martínez investiga áreas subterrâneas ao redor de Taposiris Magna, mesmo em locais que outros especialistas consideravam irrelevantes.

O segredo enterrado por milênios

O Ministério do Turismo e Obras Arqueológicas do Egito anunciou a descoberta em setembro de 2025. Para os arqueólogos, Taposiris Magna era mais do que um templo: funcionava como um importante porto comercial na antiguidade.

“Isso torna o templo realmente importante”, Martínez afirmou à National Geographic. Para ela, o local “tinha todas as condições para ser escolhido para Cleópatra ser enterrada com Marco Antônio”.

O templo também era consagrado à deusa Ísis, com quem Cleópatra se identificava. “Ela não queria morrer como escrava ou prisioneira. Ela queria morrer como filha de Ísis”, reforça a arqueóloga.

Em 2022, a equipe descobriu ainda um túnel de 1,3 km de extensão sob o templo, a 12 metros de profundidade. Martínez acredita que o corpo da rainha pode ter sido transportado por esse túnel até o local final da sepultura.

Múmias defumadas mantidas foram achadas em casas  fotografadas em janeiro de 2019 por Hsiao-chun Hunga/Zhenhua Dengb/Yiheng Liub/Zhiyu Ranb/Yue Zhanga/Zhen Lid/Yousuke Kaifue/Qiang Huangf/Khanh Trung Kien Nguyeng/Hai Dang Leh/Guangmao Xied/Anh Tuan Nguyenh/Mariko Yamagataj/Truman Siman... Leia mais em: https://super.abril.com.br/historia/mumias-mais-antigas-do-mundo-sao-descobertas-no-sudeste-asiatico/

Terremotos entre 320 e 1303 d.C. contribuíram para que muitos vestígios ficassem enterrados, complicando a busca pelo túmulo. Até hoje, o paradeiro exato de Cleópatra permanece desconhecido.

Uma rainha à frente de seu tempo

Nascida em 69 a.C., Cleópatra VII assumiu o trono jovem e se destacou por sua inteligência e visão política.

Martínez ressalta que a rainha superava os limites de sua época. “Ela era filósofa, médica, química e até especialista em cosméticos”, comenta a arqueóloga.

Cleópatra inicialmente se casou com Júlio César e, após sua morte, formou uma aliança política e amorosa com Marco Antônio. Juntos, tiveram três filhos e tentaram proteger a independência do Egito frente a Roma.

A derrota na Batalha de Ácio, em 31 a.C., marcou o fim da resistência: Marco Antônio tirou a própria vida, e Cleópatra faleceu pouco depois, aos 39 anos.

Com isso, o Egito foi incorporado ao Império Romano, e até hoje o local de descanso dos dois continua um dos maiores mistérios da arqueologia.