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'Respeita o CV': 5 músicas de MC Poze que fazem apologia ao crime e ao Comando Vermelho

Funkeiro foi preso novamente por apologia ao crime

  • Foto do(a) author(a) Heider Sacramento
  • Heider Sacramento

Publicado em 29 de maio de 2025 às 08:18

MC Poze do Rodo foi preso na madrugada desta quinta-feira (29)
MC Poze do Rodo foi preso na madrugada desta quinta-feira (29) Crédito: Reprodução/YouTube

Preso na madrugada desta quinta-feira (29), MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brandon Coelho Couto Silva, carrega nas costas e nas letras o peso de uma trajetória marcada pela polêmica. O verso “Respeita o CV”, presente em uma de suas músicas mais conhecidas, simboliza mais do que uma rima de impacto. Com composições recheadas de menções a facções criminosas e armamentos de guerra, Poze se tornou um dos nomes mais controversos do funk carioca, e figura recorrente em investigações por apologia ao crime.

O cantor admitiu já ter atuado como traficante entre 2015 e 2016, na favela do Rodo, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, realidade que ecoa nas letras de suas canções. A seguir, o CORREIO lista cinco músicas de MC Poze que escancaram o cenário violento das periferias cariocas e flertam com a glorificação do crime.

"Fala que é a tropa do Comando Vermelho"

Com trechos como “Fala que é a tropa do Comando Vermelho / Ai, nosso fuzil tá demais”, a música não deixa espaço para interpretações ambíguas. A exaltação à facção criminosa e ao armamento pesado transforma a faixa em um símbolo do poder paralelo que domina as favelas.

"Na CDD só tem bandido faixa preta"

Nesta faixa, os criminosos da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, são tratados como figuras de prestígio. O termo “bandido faixa preta” reforça a ideia de hierarquia e status dentro do tráfico, apresentando o envolvimento com o crime como algo admirável.

"Homenagem para tropa do Rodo"

A canção presta tributo a membros do tráfico que morreram em confrontos armados. A letra reforça o vínculo entre o artista e o Comando Vermelho, tratando o envolvimento com a facção como um legado de honra.

"Talvez"

Em um tom mais reflexivo, “Talvez” faz menção à Chacina do Jacarezinho, que resultou na morte de 28 pessoas durante uma operação policial. A crítica à ação das autoridades é acompanhada por uma visão de resistência armada como resposta à violência do Estado.

"Vida Louca"

Apesar de menos explícita, essa música narra o cotidiano da favela com naturalidade ao abordar armas, confrontos e ostentação ligada ao tráfico. A violência aparece como elemento rotineiro, quase banal, refletindo a normalização da guerra urbana.