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Risco de morte: veja os cuidados na hora de fazer supino na academia

Entenda erros comuns no exercício que levou a morte do homem

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 19:00

Caso chamou atenção pela experiência de 30 anos que Ronald José Montenegro tinha na musculação
Caso chamou atenção pela experiência de 30 anos que Ronald José Montenegro tinha na musculação Crédito: Freepik

A morte de Ronald José Montenegro, de 55 anos, reacendeu a discussão sobre segurança em exercícios com pesos livres. Ele treinava em uma academia de Olinda, em Pernambuco, quando a barra de supino caiu sobre seu tórax no começo deste mês.

Ronald presidia o Centro Cultural Palácio dos Bonecos Gigantes e, segundo familiares, frequentava academias havia 30 anos.

Ronald José Salvador Montenegro trabalhava com 'bonecões' do Carnaval por Reprodução

Qual era o exercício que Ronald fazia

Acidentes com carga ocorrem em segundos e geralmente envolvem detalhes que passam despercebidos. Por isso, entender os riscos e adotar medidas simples pode fazer diferença durante o treino.

As imagens da academia registraram Ronald fazendo o supino reto, exercício em que a pessoa fica deitada no banco e eleva a barra na altura do peito. É um movimento simples, porém exige atenção total na pegada.

Execução incorreta do movimento

Especialistas afirmaram que a forma como ele segurava a barra foi um dos principais problemas. Ele usava a chamada pegada falsa, em que o polegar não envolve a barra e o apoio se concentra na palma e nos demais dedos.

Quando todos os dedos contornam a barra, o polegar cria firmeza adicional e diminui o risco de escorregar. Sem esse ajuste, qualquer instabilidade pode levar a uma queda repentina da carga sobre o peito.

A academia informou que prestou atendimento imediato. Ronald foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu. A polícia classificou o caso como morte acidental.

Práticas que ajudam a evitar acidentes

O supino está presente em grande parte dos treinos e ativa principalmente o peitoral, além de braços e ombros. Apesar de comum, o movimento precisa de ajustes que garantem maior segurança.

Uma orientação simples é escolher máquinas nos dias em que o corpo está mais cansado. Esses equipamentos costumam dar mais estabilidade e facilitam o controle da carga durante a série.

Outro ponto é respeitar os limites individuais. Aumento rápido de peso pode gerar falhas técnicas e favorecer acidentes. O ideal é seguir o que o educador físico indicar para cada fase do treino.

Treinar com acompanhamento também reduz erros de postura e protege o praticante durante exercícios mais exigentes. O profissional ajusta cargas, corrige movimentos e identifica riscos antes que algo aconteça.