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Agência Correio
Publicado em 7 de outubro de 2025 às 07:00
Os smartphones ultrapassaram seu uso tradicional e se tornaram ferramentas indispensáveis na verificação de notas falsas. Graças às câmeras de alta qualidade e a aplicativos desenvolvidos especialmente para essa finalidade, os celulares estão contribuindo de forma relevante para a segurança financeira de milhões de pessoas. Este artigo destaca como esses recursos móveis auxiliam na prevenção contra a falsificação de cédulas. >
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Diante do aumento da circulação de dinheiro falso em diversas regiões, a busca por soluções práticas e acessíveis tornou-se essencial. Nesse cenário, os aplicativos de detecção surgem como uma alternativa confiável, permitindo identificar irregularidades em poucos segundos com o simples uso da câmera do celular.>
O processo de verificação se baseia na captura da imagem da cédula pelo celular. A foto é analisada por um aplicativo que compara a nota com modelos originais armazenados em um banco de dados, avaliando características como marcas de segurança, hologramas, tonalidades de cor e detalhes de textura.>
Para aumentar a precisão, muitos aplicativos incorporam inteligência artificial, capaz de identificar padrões exclusivos de cada moeda. O bom desempenho, entretanto, depende da qualidade da câmera e da atualização constante do software.>
Há diversas ferramentas digitais criadas para atender diferentes países. O BEAC NG2020 foi desenvolvido para notas em uso na África, enquanto o Money Detector tem foco na Turquia e no Paquistão. O Cash Reader, por outro lado, abrange várias moedas, mas pode apresentar instabilidade em alguns aparelhos.>
Outros exemplos são o NoteSnap e o Banknote Scanner, que verificam notas como o dólar americano. Muitos desses aplicativos estão disponíveis gratuitamente, oferecendo uma maneira rápida e segura de verificar o dinheiro no ato da transação.>
Relatórios do Banco Central Europeu apontam que notas de 20 e 50 euros são as mais falsificadas, o que exige maior cuidado dos consumidores. Caso uma nota seja identificada como falsa, ela não deve ser utilizada nem passada adiante.>
O ideal é encaminhar a cédula para bancos ou autoridades policiais, colaborando para interromper a circulação de dinheiro irregular. Essa prática, além de prevista em lei, protege consumidores e comerciantes contra prejuízos.>