Virginia e sócia rebatem denúncia de influenciadora sobre WePink e são acusadas de intimidação

A polêmica envolvendo a marca de cosméticos WePink, de Virginia Fonseca, ganhou novos desdobramentos na última terça-feira (15), após a influenciadora Karen Bachini denunciar uma reação adversa provocada por um produto da empresa. Em vez de uma resposta conciliadora, Virginia e sua sócia, Samara Pink, reagiram com ataques públicos e foram acusadas de tentar silenciar críticas.

Em vídeo publicado nas redes, Karen relatou que teve a visão afetada após usar um item da linha para cílios da WePink. Segundo ela, outra cliente chegou a perder parcialmente a visão pelo mesmo motivo. “É uma questão de saúde pública. Precisa ser investigado com seriedade”, alertou a influenciadora.

Durante uma live, Samara rebateu com ironia e minimizou o relato de Karen. “Foca mais nos seus produtos. A gente não chegou até aqui sendo bobinho. Temos que trabalhar e ficar quietinho”, afirmou a empresária, insinuando que a influenciadora estaria tentando ganhar visibilidade com a polêmica. Virginia Fonseca acompanhou a fala em tom de deboche, o que intensificou a repercussão negativa.

Nas redes sociais, a postura das sócias foi amplamente criticada. “Eles não têm um gestor de crise?”, questionou uma internauta. “O que dizer do número de queixas no Reclame Aqui? Isso também é invenção?”, comentou outra.

Em resposta à denúncia, Karen revelou ter recebido uma notificação extrajudicial da WePink exigindo a remoção do vídeo e uma retratação pública, sob ameaça de ação judicial. “Me senti intimidada. Parece que a marca quer calar qualquer crítica e só aceita elogios”, desabafou.

Até o momento, a WePink não apresentou laudos técnicos sobre os relatos de efeitos colaterais nem informou se algum lote foi recolhido.