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Solov Fest: Festival celebra a música autoral em Salvador

Evento acontece nesta quarta (5), na Varanda do SESI Rio Vermelho

  • Foto do(a) author(a) Maria Raquel Brito
  • Maria Raquel Brito

Publicado em 5 de novembro de 2025 às 05:00

Solov Fest
Solov Fest acontece nesta quarta (5) Crédito: Reprodução/Redes sociais

Salvador será o palco de uma celebração da música independente nesta quarta-feira (5). É o SOLOV FEST, que acontece na Varanda do SESI Rio Vermelho a partir das 20h. O festival reúne três cantores e compositores de diferentes vertentes da cena musical brasileira: a baiana Mariana Borges e os paulistas Pélico e Kaboom23. Os ingressos custam R$30 e estão à venda pelo Shotgun e também poderão ser comprados na entrada do evento.

O espetáculo é promovido pelo selo paulista SOLOV Music, do qual os três artistas fazem parte. Essa será a terceira edição do festival e a primeira fora de São Paulo. De acordo com o produtor musical Jesus Sanchez, responsável pelo selo, trazer o evento para a Bahia foi um “caminho natural”.

“Salvador é talvez a ‘capital da música brasileira’ e como a Mariana Borges precisava apresentar seu show e repertório do seu primeiro álbum na terra natal, convidamos a trupe de artistas do selo para essa deliciosa aventura”, conta.

A baiana Mariana Borges se apresentará no Solov Fest por Divulgação

O álbum em questão é Hibisco, sua estreia, atualmente em preparação. O show será o primeiro contato do público com o disco, em que a cantora aprofunda sua identidade plural e afetiva. Dona de uma presença cênica poderosa e uma voz marcante que transita entre MPB, pop, bolero e funk, Mariana transforma cada show em uma experiência sensorial e poética.

Segundo ela, a sensação dias antes do show é uma ansiedade gostosa. A artista acredita que quem assistir ao show sairá transformado da Varanda do SESI. “A noite da Solov é esse encontro de artistas! Participei de todas, mas elas foram lá em São Paulo. Cantar em Salvador para as ‘minhas pessoas’ é uma alegria que eu nem tenho como te explicar… as expectativas são as melhores. Acho que a noite tem tudo pra ser deliciosa, uma noite de descobertas musicais e encontros de gentes boas”, antecipa Mariana.

Diretamente de São Paulo, Pélico e Kaboom23 se juntam a ela nesse espetáculo. Cantor e compositor paulistano, Pélico é um dos nomes consistentes da música brasileira atual. Em 2025, lançou o álbum “A Universa Me Sorriu – Minhas Canções com Ronaldo Bastos”, parceria inédita com o lendário letrista da MPB. Produzido por Jesus Sanchez, o disco reúne dez faixas que transitam entre a melancolia e a ternura, com participações de Marisa Orth, Silvia Machete e Catto.

Já Kaboom23, nome artístico do músico Bernardo Leão, nascido no Bixiga, cresceu entre o samba, o hip hop e o funk, mesclando influências latino-americanas. Lançou o primeiro single, Só Esse Mundo, em 2020, e desde então vem tecendo parcerias de destaque, incluindo duas com os colegas de festival: Coração Congelado

“É uma honra absurda para mim me apresentar no mesmo palco que Kaboom, que é um cantor que todo mundo precisa conhecer, um dos compositores mais legais dessa geração. Pélico é outro artista que quem conhece escuta todo dia, porque é um cantor-compositor dos mais preciosos que nosso país já produziu. É responsabilidade, honra, alegria”, diz.

Ode à música autoral

O Solov Fest nasceu com o propósito de conectar artistas e públicos, criando espaços para que novas vozes da música autoral brasileira sejam ouvidas. De acordo com Jesus Sanchez, apesar da Solov Music ser um selo que se propõe a descobrir e lançar novos talentos, “divulgar novos talentos é uma tarefa dificílima”.

“Optamos pela ‘união faz a força’ e ao invés de batalhar individualmente, criamos esse sistema de shows coletivos, onde juntamos públicos, banda, equipe, técnicos e divulgação num esforço coletivo, cooperativo”, diz.

Agora, rumo à terceira edição, a expectativa é uma só: “que a gente consiga levar um bom público, para mostrar que se pode fazer um espetáculo vibrante, dançante, com boas canções autorais e muito estilo, sem patrocínio nem estrutura, só com cooperativismo!”.

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