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'Acho que não estão prontos', confessa Rogério Ceni sobre jogadores da base do Bahia

Apesar da ressalva, jovens tricolores tem ganhado minutos na equipe principal após lesões no elenco do Esquadrão

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 22 de abril de 2025 às 06:00

Ruan Pablo entrou no segundo tempo da partida contra o Ceará
Ruan Pablo entrou no segundo tempo da partida contra o Ceará Crédito: Rafael Rodrigues I EC Bahia

O torcedor do Bahia que foi à Arena Fonte Nova nesta segunda-feira (21) precisou esperar até os minutos finais dos acréscimos para tirar a preocupação do corpo e comemorar o primeiro triunfo do Esquadrão no Campeonato Brasileiro. Em mais uma partida com os jovens das divisões de base entrando em campo, o técnico Rogério Ceni afirmou que essas oportunidades estão acontecendo pelas lesões no elenco, já que esses atletas ainda não estão preparados para o nível de competitividade exigido.

Contra o Cruzeiro, o zagueiro Fredi Lipert foi escolhido para formar a dupla de zaga com o argentino Ramos Mingo. Já no confronto contra o Ceará, Ruan Pablo e Tiago entraram no decorrer da partida. Tiago, inclusive, foi o responsável por sofrer o pênalti convertido por Everton Ribeiro. Para Ceni, embora o elenco de base ainda esteja em processo de maturação, os jovens representam o futuro do clube.

“Se eu tivesse Kanu e Gabriel Xavier em condições, eles jogariam. Fredi teve oportunidade porque os outros estão fora. Mas ele tem muito potencial. Pode se desenvolver e, com tempo e trabalho, virar titular do Bahia, como aconteceu com o Beraldo no São Paulo”, afirmou o treinador.

“Não vou ser hipócrita. O Ruan Pablo tem 16 anos. Ele ainda não enfrentou tantos confrontos de alto nível na base. É normal que não esteja pronto ainda. Quem está pronto aos 16 ou 17 anos? Talvez só o Estevão. O resto, precisa de tempo e minutos”, complementou.

Dentro do cenário atual, com lesões no elenco principal, os garotos conseguem as oportunidades de entrar em campo. Na visão do treinador, o que ainda não é o ideal. “Hoje usamos mais a base por necessidade. Mas também é assim que se forma o futuro do clube. Jogadores como Jampa, Ruan Pablo e Del, que estão indo para a Seleção de base, vão amadurecendo jogando em alto nível. Futuramente [sim], mas eu acho que não estão prontos”, explicou Ceni.

Segundo o comandante tricolor, o objetivo do Bahia é desenvolver esses atletas com planejamento. “A ideia é fazer um Fredi jogar 300, 400, 600 minutos por ano. É nisso que está o retorno do investimento. Revelar jogadores é parte do projeto. No futuro, teremos muitos jovens jogando com regularidade. Hoje, ainda não é possível sustentar isso como base da equipe principal”, finalizou.

Com o mercado fechado até a janela de julho, Rogério Ceni seguirá contando com o elenco que tem à disposição, buscando equilíbrio entre performance e desenvolvimento de talentos. O Esquadrão volta a campo pela Copa Libertadores no meio de semana antes de retornar ao Brasileirão. O Esquadrão encara o Atlético Nacional, de Medellín, na quinta-feira (24). A bola rola às 21h na Arena Fonte Nova.