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Ceni explica rodízio do Bahia contra o Ceará: 'É preciso sobreviver à maratona de jogos'

Técnico tricolor justificou as mudanças na escalação, destacando a necessidade de preservar o elenco

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 22 de abril de 2025 às 05:30

Nico Acevedo começou como titular do Bahia diante do Ceará
Nico Acevedo começou como titular do Bahia diante do Ceará Crédito: Rafael Rodrigues/EC Bahia

O torcedor do Bahia que foi à Arena Fonte Nova nesta segunda-feira (21) precisou esperar até os minutos finais dos acréscimos para tirar a preocupação do corpo e comemorar o primeiro triunfo do Esquadrão no Campeonato Brasileiro. Durante a entrevista coletiva, o técnico Rogério Ceni justificou as mudanças na escalação e o rodízio entre os jogadores, destacando a necessidade de preservar o elenco diante da sequência de partidas.

Segundo o treinador, o clube está enfrentando uma maratona de jogos com intervalos inferiores a 70 horas, o que exige atenção redobrada para evitar lesões. “Estamos com seis jogadores fora. Se você começa a repetir demais, a tendência é aumentar o número de lesões, e chega um momento que você não consegue formar o time sem improvisar. Ainda não chegamos nesse ponto, por isso cuidamos e monitoramos bastante a minutagem dos atletas”, afirmou Ceni.

A explicação surge de um questionamento sobre o onze inicial montado pelo comandante tricolor para entrar em campo contra o Ceará. Entre os nomes presentes na escalação, o meio de campo formado por Acevedo, Erick, Rodrigo Nestor e Cauly, além da escolha por Iago Borduchi na função de Luciano Juba.

O treinador revelou que acompanha de perto um quadro de minutagem no CT e que os meio-campistas têm números muito próximos. Ceni destacou que as decisões são baseadas em indícios dados pelos próprios jogadores e no planejamento do clube, que buscou formar um elenco equilibrado e sem grandes estrelas, mas com atletas de qualidade.

Não contratamos nenhum jogador bombástico, de renome. São todos muito bons jogadores e que colaboram. E é preciso que eles tenham minutos para jogar e que a gente possa confiar nesses jogadores também

Rogério Ceni

Treinador do Bahia

Ceni reconheceu que há mudanças nas características do time conforme as peças são trocadas. “Jean Lucas, Caio e Everton são diferentes de Erick, Nico e Nestor. Mas a alternância é necessária. Cada lesão puxa outra, porque aumenta o tempo de campo dos demais. Distribuir os minutos é essencial”, explicou.

O técnico admitiu a falta de “peso na área” na partida, mas valorizou o triunfo com a equipe alternativa. Ele reforçou que a estratégia é preservar jogadores para os próximos compromissos. “Foi importante poupar alguns que vão começar na quinta. Outros iniciarão contra o Palmeiras no domingo. Vamos seguir nessa toada para sobreviver a essa sequência pesada”, afirmou.

O Esquadrão tem um confronto pela Copa Libertadores no meio de semana antes de voltar ao Brasileirão. Os comandados de Rogério Ceni encaram o Atlético Nacional, de Medellín, na quinta-feira (24). A bola rola às 21h na Arena Fonte Nova.