Ademir valoriza período de intertemporada no Bahia: 'positiva pelo descanso'

Equipe da Série A que mais entrou em campo em 2025, com 44 partidas disputadas, o elenco do Bahia soube aproveitar bem a pausa no calendário para recarregar as energias. Após 15 dias de férias, o grupo tricolor completou nesta terça-feira (1º) quatro dias seguidos de trabalho no CT Evaristo de Macedo. Em entrevista coletiva concedida na sala de imprensa Bruno Queiroz, o atacante Ademir ressaltou a importância da intertemporada visando à sequência da temporada.

“Avalio como uma pausa positiva pelo descanso, pela maratona que tivemos. Esse tempo de preparação será bom, o descanso fez bem para o nosso físico e mental. Vai ser bom para a maratona de jogos que teremos. Que a gente possa fazer bons jogos e conquistar os objetivos”, disse o camisa 7 tricolor.

Com 44 partidas realizadas em um intervalo de 152 dias, média de um jogo a cada 3,4 dias, o Bahia pode encarar uma maratona semelhante na segunda metade do ano, caso siga avançando nas competições em que ainda está vivo. Ao ser questionado sobre essa sequência intensa, Ademir reconheceu o desafio, mas também enxerga o lado positivo.

“Esse é o calendário do futebol brasileiro. Estamos trabalhando para estarmos preparados. Mas somos privilegiados de estar nesse esporte e o clube nos dá toda a estrutura. Todo mundo queria estar aqui, então temos que desfrutar, independente da quantidade de jogos. Vamos buscar coisas grandes que estão reservadas para a gente”, destacou.

O próximo compromisso do time já será um desafio importante: o duelo contra o Fortaleza, na Arena Fonte Nova, na próxima quarta-feira (9), pelas quartas de final da Copa do Nordeste. Apesar de reconhecer a força do adversário, Ademir acredita que o Esquadrão tem plenas condições de garantir a classificação para as semifinais.

“Uma partida difícil. A gente acompanha o que está acontecendo com eles e isso pode trazer ânimo para eles darem uma resposta. Não podemos cair na armadilha de achar que vai ser fácil. É um jogo eliminatório. Que a gente possa usar o fator casa e todo o trabalho feito para conseguirmos a classificação”, projetou.