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Dia do Judô: Veja como está o Brasil para os Jogos Olímpicos de Los Angeles

Beatriz Souza, Michel Augusto e Rafaela Silva são esperanças de medalha para o país em 2028

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 28 de outubro de 2025 às 17:00

Bia Souza conquistou o ouro no judô na Olimpíada de Paris-2024
Bia Souza conquistou o ouro no judô na Olimpíada de Paris-2024 Crédito: Alexandre Loureiro/COB

No Dia Mundial do Judô, celebrado nesta terça-feira (28), o esporte que mais trouxe medalhas ao Brasil em Jogos Olímpicos retorna ao centro das atenções. A grande pergunta é como a equipe brasileira vem se preparando para a Olimpíada. Após um ano completo do ciclo olímpico para os Jogos de Los Angeles 2028, alguns nomes parecem se consolidar como destaques, além, é claro, da possibilidade de surgimento de novos talentos.

Em Paris-24, o judô brasileiro fechou a participação com o melhor resultado do país na modalidade, em toda a história dos Jogos Olímpicos, com quatro medalhas. O destaque vai para a medalha de bronze inédita na categoria por equipe mistas e a medalha de ouro de Beatriz Souza na categoria acima de 78 kg.

O Time Brasil chega a este novo ciclo com nomes relevantes e resultados expressivos, na busca para superar o recorde de Paris. O nome mais bem colocado na modalidade é Michel Augusto, número 3 no ranking mundial na categoria até 60 kg. O paulista conquistou a medalha de ouro nos Campeonatos Pan Americano do Rio 2024 e Santiago 2025, e ouro nos Jogos Pan Americanos de Santiago 2023, apesar disso, o judoca perdeu a medalha de bronze no Mundial de Judô de Budapeste este ano e foi eliminado na segunda luta em Paris-2024.

A campeã olímpica, Beatriz Souza, está de fora das competições internacionais, desde a conquista da medalha de ouro, em Paris. A judoca de 27 anos está preservando sua saúde física e mental, com foco em voltar a competir a nível mundial em 2026. Bia Souza é a sexta colocada no ranking mundial da categoria acima de 78 kg.

Outra medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos, a veterana Rafaela Silva pretende competir em mais uma Olimpíada, desta vez em uma nova categoria. A carioca, multi campeã na categoria até 57 kg, competiu o Mundial em Budapeste na categoria até 63 kg.

Neste mês, o judô brasileiro esteve no Grand Prix de Guadalajara, no México, e conquistou 12 medalhas (um ouro, três pratas e oito bronzes) com seis clubes diferentes todos apoiados pelo CBC (Flamengo, Pinheiros, Minas Tênis Clube, Instituto Reação, SESI/SP, Sogipa-RS). Houve ainda uma medalha de bronze conquistada pela academia Espaço Marques Guiness - DF, colocando o Brasil na terceira posição do quadro geral, atrás apenas do Azerbaijão e do Japão.

O crescimento do judô brasileiro está intimamente ligado ao trabalho feito pelos clubes. 12 dos 13 medalhistas brasileiros no Grand Prix Guadalajara integram essas instituições, que são apoiadas diretamente pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). "No Brasil, o judô deve muito ao trabalho realizado nos clubes formadores. É um trabalho silencioso, mas que dá resultados. Os torneios internacionais e os Jogos Olímpicos estão aí para provar, como os atletas brasileiros sempre no mais alto patamar no esporte”, afirma Paulo Maciel, presidente do CBC.