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Entenda o que Bahia e Vitória podem fazer para contornar os desfalques no Ba-Vi

Clássico válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro será disputado nesta quinta-feira (16), a partir das 21h30

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 15 de outubro de 2025 às 06:00

Willian José e Lucas Halter são desfalques confirmados para o Ba-Vi
Willian José e Lucas Halter são desfalques confirmados para o Ba-Vi Crédito: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Quando Bahia e Vitória entrarem em campo para o 5º e último Ba-Vi de 2025, as escalações iniciais de ambas as equipes serão reflexos dos desfalques e das estratégias de cada treinador para lidar com as ausências e surpreender o rival na 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com desfalques em todos os setores, o Bahia vai precisar contornar uma série de desfalques pela segunda partida seguida. Jogando em casa, o Leão encontra menos problemas, mas também tem indefinições.

Com seis ausências confirmadas para o clássico, o técnico Rogério Ceni já sabe que não vai contar com Everton Ribeiro, Erick Pulga, Caio Alexandre, Luciano Juba, Willian José e Gilberto. No entanto, ainda há dúvida sobre as presenças de Ramos Mingo, Erick, Ruan Pablo e João Paulo, que estão em fase de transição. Apesar de nomes importantes de fora do Ba-Vi, a maior “dor de cabeça” para o comandante tricolor vai ser montar um time sem um centroavante de ofício.

Embora o Bahia já tenha atuado sem um “camisa 9” típico sob o comando de Ceni, essa estratégia tem sido rara. Desconsiderando as quatro partidas em que o time sub-20, dirigido por Leonardo Galbes, representou o elenco principal, o Bahia disputou 64 jogos na temporada — e em 62 deles começou com um centroavante de origem: Willian José, Lucho Rodríguez ou Everaldo. Os dois últimos foram negociados com Neom e Fluminense, respectivamente.

Nas duas partidas em que o Bahia iniciou sem um centroavante, Rogério Ceni escolheu Tiago para atuar como atacante mais centralizado. Em ambas as ocasiões, o jovem formado na base respondeu bem: marcou gols e teve boas atuações, desempenhando o papel de um “falso 9” — movimentando-se fora da área e se aproximando dos meio-campistas para participar da construção das jogadas.

Outra alternativa seria escalar Cauly como falso 9, função que ele já desempenhou em algumas oportunidades desde a chegada de Ceni, em 2023. No entanto, o momento do camisa 8 não é dos melhores: ele completou apenas duas partidas inteiras no ano, está há três meses sem dar assistências, cinco sem marcar, participou de apenas um dos últimos cinco jogos e foi titular somente uma vez nas últimas 15 rodadas da Série A.

Leão mais confortável

Em contrapartida ao rival, os rubro-negros chegam ao clássico com poucos desfalques para o confronto pelo Brasileirão. O treinador Jair Ventura não vai contar com o capitão Lucas Halter e o centroavante Carlinhos. Há ainda a dúvida sobre as presenças do atacante Fabri e do volante português Rúben Ismael. Os dois já treinam com bola junto ao restante do elenco.

A grande mudança realizada pelo comandante rubro-negro será no setor defensivo, já que Halter foi expulso diante do Vasco. Com isso, o técnico vai precisar optar por manter a linha com três zagueiros e promover a entrada de outro jogador ou voltar à plataforma com quatro defensores. A tendência é de que a primeira opção seja a escolha do treinador para o clássico.

Mantendo o esquema utilizado pelo Vitória desde a estreia de Jair Ventura, a dúvida é o nome de quem vai substituir o capitão rubro-negro. Apenas Edu e Neris são as opções para ocupar a lacuna, sem favoritismo entre ambos. Apesar de Neris ter sido importante na campanha de recuperação na temporada passada, o zagueiro perdeu espaço na atual temporada após baixo desempenho dentro de campo. Antes de entrar contra o Vasco, na última rodada, o defensor tinha apenas quatro jogos na Série A deste ano.

Com 13 jogos na competição nacional, Edu seria o nome mais forte a entrar em campo pelo Leão. Entre a 18ª e a 22ª rodada, o defensor conseguiu ter uma sequência de cinco partidas, mesmo como reserva do Vitória. No entanto, o zagueiro não entra em campo desde o dia 31 de agosto, quando os rubro-negros venceram o Atlético-MG no Barradão. Na última rodada, Edu não esteve entre os relacionados de Jair Ventura.

A disputa aberta na zaga também se estende para a lateral esquerda, onde Ramon e Maykon Jesus disputam a vaga. Apesar da sequência de Ramon como titular desde que chegou à Toca do Leão, o treinador do Vitória destacou que o confronto contra o Vasco seria importante para entender se Maykon assumiria a função. O Leão perdeu o jogo por 4x3 e a resposta sobre quem convenceu mais o técnico será conhecida nesta quinta-feira (16), quando as escalações forem divulgadas por cada clube.