Jogadores da dupla Ba-Vi apostam em atenção aos detalhes para vencer o clássico

Poucos dias antes do Ba-Vi ser disputado pela última vez em 2025, os momentos de Bahia e Vitória na tabela do Campeonato Brasileiro são opostos. Enquanto o Leão luta para sair da zona de rebaixamento e permanecer na primeira divisão, o Esquadrão briga para garantir uma vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores. Para os jogadores da dupla, a fase pode até ser diferente, mas o objetivo é o mesmo: vencer o clássico.

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (10), o zagueiro David Duarte comemorou a rápida recuperação de uma lesão no reto femoral e o tempo de descanso para recuperar o físico da equipe e recuperar jogadores. “Fico feliz de não ter ficado tanto tempo na recuperação. Fiz um tratamento intensivo, fui feliz em voltar e triunfar. Me sinto bem. O Bahia está bem servido na defesa, tem o Kanu que voltou, Rezende, Gabriel Xavier. Estamos tendo essa semana aberta para recuperar alguns jogadores”, disse.

Na visão do defensor, o Bahia está pronto para vencer o rival dentro de seus domínios, mas deixou claro que a posição do time rubro-negro na tabela da Série A não diminui a dificuldade da partida. Vale lembrar que o Tricolor só conseguiu vencer o Leão como visitante no Brasileirão em 1989, com gols de Gil Sergipano e Charles.

“Sabemos que será um jogo difícil, um clássico que mexe a Bahia, mas o time está preparado. Vamos aproveitar a semana cheia para organizar as coisas e fazer um grande jogo. Clássico é clássico. Ninguém pensa na posição da tabela, ainda mais em um Ba-Vi. O objetivo é buscar o triunfo e entrar confiantes no Barradão”, complementou.

Estreante no clássico baiano, o espanhol Aitor Cantalapiedra é o reforço da segunda janela de transferências do Vitória que mais rendeu até então, já que soma dois gols e duas assistências em oito jogos. Em boa fase no novo clube, o meia-atacante destacou que o elenco precisa prestar atenção aos detalhes para não repetir os erros dos últimos jogos.

“Solucionar esses detalhes. Os detalhes mudam muito. Podemos ver que há muitos jogos que estávamos ganhando e nos últimos minutos levamos o empate, ou perdemos como foi contra Vasco e Internacional. Perdemos pontos que nos deixariam muito melhor, mais tranquilos. Então, eu acho que os pequenos detalhes são os que fazem a diferença”, completou.

Formado na base do Barcelona e com experiências em quatro países antes de desembarcar no Brasil, o jogador de 29 anos relembrou sua participação no clássico grego entre Panathinaikos e Olympiacos para exemplificar sua familiaridade com grandes jogos. “Eu tive a sorte de jogar um dos maiores clássicos da Europa. Também é uma partida muito, muito quente e o que eu espero desse jogo é isso. Jogamos em casa, sabemos que teremos uma arma a mais, que é a torcida, que vai estar conosco”, indicou.

Enquanto Aitor se prepara para disputar seu primeiro Ba-Vi, David Duarte já tem experiência no clássico. Foram cinco confrontos travados contra o Leão da Barra, tanto com a camisa do Esquadrão quanto pelo Goiás. O retrospecto do zagueiro conta com dois triunfos, duas derrotas e um empate.