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'Pagamos o preço pelo risco que corremos', avalia Rogério Ceni sobre derrota do Bahia

Os gols do Nacional em transição ofensiva foram citados pelo comandante tricolor, que lamentou as chances perdidas pelo Esquadrão

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 8 de maio de 2025 às 06:30

Rogério Ceni concedeu entrevista coletiva após derrota do Bahia para o Nacional
Rogério Ceni concedeu entrevista coletiva após derrota do Bahia para o Nacional Crédito: Rafael Rodrigues/EC Bahia

A classificação do Bahia para a próxima fase da Copa Libertadores ficou para outro dia. Nesta quarta-feira (7), o Esquadrão perdeu de virada para o Nacional, do Uruguai, por 3x1 e deu fim à sequência de cinco jogos com triunfos. O Esquadrão abriu o placar com Jean Lucas, mas levou a virada com gols de Morales, Nico López e Milán. Em entrevista coletiva, o técnico Rogério Ceni lamentou o resultado e a postura da equipe em campo.

"Acho que a gente ficou muito exposto. Tivemos dois contra-ataques, um que Pulga erra o passe e bate nas costas de Willian José. Nós nos perdemos por oito ou dez minutos. Faltou energia para voltar e se reposicionar, fomos com muita gente para o ataque, não precisava disso. Arriscamos demais no momento errado. A gente tentou aumentar a velocidade do jogo quando estava ganhando. Aí pagamos o preço pelo risco que corremos", deu o recado.

Com mais chances de abrir o placar, o primeiro tempo do confronto terminou zerado. Apesar da baixa eficiência nas finalizações, o Bahia esteve mais próximo de chegar ao gol. Logo na volta do intervalo, Jean Lucas abriu o placar. Dez minutos depois, o lateral Morales aproveitou a bola parada para deixar tudo igual. Mais eficiente na partida, o Nacional chegou à virada com Nico López após contra-ataque. No final, MIlán ampliou a vantagem uruguaia.

Os gols em decorrência da transição ofensiva foram citados pelo comandante tricolor, que destacou as chances perdidas pelo Esquadrão. "Fizemos um bom primeiro tempo, não cedemos contra-ataques ao Nacional. Tivemos a bola, tivemos paciência. Infelizmente o que mais fez mal a gente foi o gol, mudamos nossa postura em campo. Parecia que estava 1x0 para eles. Começamos a ceder escanteios, contra-ataques, isso não é normal, não é o padrão do nosso time entrar nesse jogo de transição", disse.

"Faltou um pouco de calma, erramos passes e puxadas de contra-ataques. A parte mais estranha é que sofremos com as transições depois que fizemos 1x0. Deveríamos ter mais calma e trabalhar melhor a bola. A derrota te ronda na Libertadores, onde você está sempre jogando contra grandes times", complementou.

O Tricolor volta a campo no próximo sábado, contra o Flamengo, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida acontece às 21h, no Maracanã. O próximo jogo do Esquadrão pela Copa Libertadores será na próxima quarta (14), contra o Atlético Nacional, no Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Rogério Ceni:

O que faltou

"Não faltou experiência, faltou cadenciar o jogo. Nossos jogadores fizeram outros jogos importantes. Nós saímos do nosso estilo de jogo. Mas não foi por falta de experiência. A gente saiu do jogo depois do gol, talvez por achar que seria fácil fazer o segundo. Perdemos o foco e sofremos o gol de empate, aí fomos desesperados para buscar outro gol. Infelizmente cedemos essas oportunidades para eles".

Psicológico

"A nossa sequência já vem dura há muito tempo, não é agora que vai ficar dura. Talvez pela derrota o impacto agora seja maior. Vamos precisar se reerguer, ficou mais difícil porque são jogos fora de casa na Libertadores e com jogos pesados pelo Brasileiro. Vamos colocar a cabeça no lugar, precisamos pensar o que fazer contra o Flamengo, contar com a recuperação mental e física do time, os jogadores vão se desgastando".

Torcida e jogar fora de casa

"O torcedor foi exemplar, incentivou do começo ao fim. Poderia vaiar depois do jogo, mas apoiou, fez sua parte. Uma pena hoje a gente não entregar uma noite feliz como já fizemos outras vezes. Fora de casa vai ser difícil, são jogos pesados contra equipes fortes. Vamos lutar contra Flamengo e Atlético Nacional antes de voltar para casa".

Bons desempenhos fora de casa

"Eu me apego nos jogadores, no trabalho deles diário. Hoje o jogo saiu do script. Nós temos que lutar, ficou mais difícil. Hoje a gente não conseguiu chegar nos dez pontos e trouxe o Nacional novamente para a competição, deixou o grupo embolado. Mas nada impede que a gente consiga bons resultados fora de casa".

Posse de bola e questão física

"Eu acho que se a gente tiver a bola, dá para jogar. Se começar a ir para a transição fica pior. Mas mesmo assim, se a gente estivesse bem postado, teríamos evitado os contra-ataques. Foi a empolgação do gol. Depois nos assustamos com o gol sofrido, ficamos cada vez mais expostos. Poderíamos ter jogado o jogo e baixado a linha para chamar o Nacional, mas fomos mais para o ataque e oferecemos o campo. Erramos na construção e eles foram certeiros nos contra-ataques".

Libertadores

"A meta é tentar classificar o Bahia para a próxima fase. Esse resultado sai do planejamento que a gente tinha. Acho que a reta final vai ser bastante sofrida, mas vamos tentar melhorar".