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Saldo negativo: Vitória termina primeiro semestre com mais frustrações que alegrias

Leão da Barra começou a temporada bem, mas terminou a primeira metade do ano em baixa

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 18 de junho de 2025 às 05:15

Thiago Carpini optou por manter cautela sobre uma possível classificação para a Copa Sul-Americana
Thiago Carpini  Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória

Após encerrar 2024 em alta, garantindo vaga na Copa Sul-Americana e terminando o Brasileirão na 11ª colocação, com cinco vitórias, quatro empates e apenas uma derrota nas últimas 10 rodadas, a expectativa do Vitória para 2025 era elevada. Com cinco competições no calendário, o otimismo predominava no Barradão, no entanto, apesar de um início animador, o primeiro semestre terminou com mais frustrações do que alegrias para a torcida colossal.

O início de temporada do Leão da Barra foi empolgante. A equipe permaneceu invicta nos 17 primeiros jogos do ano. Somados aos cinco finais de 2024, fizeram o clube alcançar uma série de 22 partidas sem derrota, a segunda maior da história do clube.

Impulsionado por esse desempenho, o Vitória liderou a primeira fase do Campeonato Baiano, com 21 pontos, e avançou à final após atropelar o Atlético-BA nas semifinais, com um agregado de 7 a 0. Contudo, a boa fase teve um fim abrupto.

A invencibilidade caiu de forma dolorosa, com uma derrota por 2 a 0 para o Náutico, em pleno Barradão, que também resultou em eliminação precoce na primeira fase da Copa do Brasil. Em seguida, o time perdeu novamente por 2 a 0 para o Bahia, na Arena Fonte Nova, no jogo de ida da final do Baianão. No duelo de volta, o empate por 1 a 1 confirmou o título estadual para o maior rival dentro do Barradão.

A Copa do Nordeste foi um dos poucos pontos altos da equipe na primeira metade do ano. O Vitória foi o único time a manter a invencibilidade na fase de grupos e liderou o Grupo A com 15 pontos, superando adversários fortes como Fortaleza e Sport.

Por outro lado, a participação na Copa Sul-Americana foi a maior decepção do semestre. O time não venceu nenhum jogo como mandante, marcou apenas três gols e somou cinco pontos. A eliminação veio na última rodada, com uma derrota marcada por um gol contra bizarro diante da Universidad Católica, que já estava classificada e teve um jogador expulso no início da partida.

No Campeonato Brasileiro, a performance também ficou abaixo do esperado. A meta de alcançar 15 pontos antes da pausa para o Mundial de Clubes não foi cumprida. Com apenas duas vitórias em 12 rodadas, o Leão somou 11 pontos. Dono do terceiro pior ataque da Série A (10 gols) e da oitava defesa mais vazada (14 gols sofridos), o time ocupa a 16ª colocação — fora da zona de rebaixamento apenas pelos critérios de desempate, com a mesma pontuação do Internacional, primeiro time dentro do Z-4.

"Havia muita expectativa. O início foi empolgante, invencibilidade, bons resultados... Mas, quando vieram as dificuldades, tivemos que reaprender a jogar, como na Sul-Americana, com uma eliminação muito dolorosa. Também caímos cedo na Copa do Brasil. Demoramos a nos ajustar e encontrar um caminho em meio às adversidades. Tudo passou a ser questionado, e isso é natural. Mas prefiro focar nas coisas boas. Alguns processos estão em andamento e agora teremos uma pausa importante para recuperar os atletas", avaliou o técnico Thiago Carpini.

Thiago Carpini em Universidad Católica x Vitória, pela Copa Sul-Americana por Victor Ferreira/EC Vitória

Metas para o segundo semestre

Sem o peso de estar na zona de rebaixamento e dividindo as atenções apenas com a Copa do Nordeste, o Vitória terá um período importante de descanso e preparação. Após o empate com o Cruzeiro, na última quinta-feira (12), no Barradão, o elenco entrou em férias e só retorna aos treinos no dia 27 de junho.

Após retornar aos trabalhos, o time terá quase duas semanas livres para treinamentos antes de enfrentar o Confiança, no dia 8 de julho, no Barradão, pelas quartas de final da Copa do Nordeste. Quatro dias depois, pelo Campeonato Brasileiro, o desafio será contra o Internacional, no Beira-Rio, em um confronto direto na luta contra o rebaixamento.

"As férias estavam programadas. Serão 14 dias de recesso. São 40 jogos já disputados na temporada, os jogadores precisam descansar. A partir da segunda semana, terão um cronograma físico para seguir. Essa será nossa melhor pré-temporada do ano. A primeira foi muito curta, com muitas chegadas. Agora, devemos ter cerca de 80% do elenco à disposição, o que será muito proveitoso", explicou Carpini.

Além da preparação, o clube deve aproveitar a pausa para promover mudanças no elenco, visando a janela de transferências que se abre no dia 10 de julho. O objetivo é fortalecer o time para que as metas do segundo semestre sejam alcançadas.

"Nosso planejamento era terminar com 15 pontos, o que nos deixaria bem próximos da meta. Na Copa do Nordeste, nosso objetivo é chegar à final. Não podemos ser surpreendidos novamente, seria trágico. Somos protagonistas e já provamos isso contra o Náutico. Precisamos de ainda mais foco. No Brasileirão, temos que competir jogo a jogo. Cada ponto é crucial", concluiu o comandante rubro-negro.