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SESI, SENAI e Alba ampliam debates sobre educação, trabalho e segurança

Formação profissional e cultura de proteção ganham espaço em agendas institucionais

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  • Estúdio Correio

  • Gabriela Araújo

Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 11:35

Instituições apostam na atualização constante como resposta aos desafios do presente e do futuro
Instituições apostam na atualização constante como resposta aos desafios do presente e do futuro Crédito: Freepik

Em um mundo marcado por mudanças tecnológicas aceleradas, novas formas de trabalho e desafios ainda desconhecidos, a educação passa por um profundo processo de reconstrução. Mais do que acumular conteúdos, aprender hoje significa também desaprender modelos engessados, desenvolver autonomia e manter-se em constante atualização ao longo da vida.

Nesse cenário, instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI) reposicionam seus papéis para formar profissionais e cidadãos capazes de se adaptar, inovar e protagonizar mudanças. No campo da educação profissional, o SENAI tem direcionado esforços para garantir que currículos, metodologias e ambientes de aprendizagem acompanhem a velocidade das transformações do mercado. 

Instituições apostam na atualização constante como resposta aos desafios do presente e do futuro por Freepik

De acordo com Evandro Mazo, diretor regional do SENAI Bahia, a instituição atua com uma equipe especializada e infraestrutura laboratorial completa para solidificar os conhecimentos técnicos e desenvolver as habilidades práticas necessárias aos profissionais do presente e do futuro. A aproximação com a indústria é um dos pilares dessa estratégia. O SENAI mantém parcerias com empresas para compreender demandas específicas de formação. A partir desse diálogo, a instituição desenvolve cursos alinhados a diferentes perfis produtivos e necessidades reais do setor industrial.

Metodologias baseadas em desafios também ganham destaque. Por isso, o SENAI tem apostado em propostas que colocam os alunos diante de problemas concretos das empresas, estimulando a aplicação prática do conhecimento e a criação de soluções inovadoras. “Essa é uma estratégia de formação e de conexão que melhora o engajamento do jovem com sua jornada de formação e contribui para a inserção desses jovens no mercado de trabalho”, pontuou Evandro.

Outro aspecto que também reforça esse movimento é o uso de tecnologias educacionais. Por meio do Instituto de Tecnologias Educacionais (ITED), o SENAI desenvolve cursos à distância com metodologias ativas, realidade virtual e realidade aumentada. “A utilização de kits didáticos, simuladores, cultura maker e visão empreendedora, onde alunos e docentes transformam a maneira como aprendem e criam possibilidades de inovarem juntos, se apresentam como uma tendência relevante para engajar todos nesse processo de aprendizagem”, afirmou o diretor.

A lógica do aprendizado contínuo atravessa todas essas iniciativas. Com novas competências sendo exigidas de forma cada vez mais rápida, a qualificação ao longo da vida deixa de ser diferencial e passa a ser condição básica.

Tudo começa na educação básica

Enquanto o SENAI atua fortemente na formação técnica e profissional, o SESI concentra seus esforços na base do processo educativo, entendendo que a reconstrução da educação começa ainda na infância e na adolescência. Para Clessia Lobo, superintendente executiva de Educação e Cultura do SESI Bahia, é fundamental romper com a passividade do estudante e colocá-lo no centro do processo de aprendizagem.

“O SESI tem estruturado seu programa curricular e, portanto, suas práticas pedagógicas, a partir de metodologias e ambientes de aprendizagem que favoreçam a mediação do professor para o ensino e a aprendizagem do estudante, de maneira que essa aprendizagem ocorra a partir do aprender do fazer, a partir do maker, do protagonismo do estudante”, explicou.

Nesse modelo, o aluno é provocado à pesquisa e à construção coletiva do conhecimento, organizando, junto com colegas e professores, seus próprios roteiros de aprendizagem. Ainda segundo Clessia, o investimento na formação docente é essencial para compreender os diferentes momentos da aprendizagem e criar ambientes motivadores. “Por isso, investimos tanto na formação dos professores, entender os passos da aprendizagem, os momentos que os estudantes estão vivenciando em cada fase da sua escolarização”, disse.

Para o SESI, todas as áreas do conhecimento são fundamentais e, quando articuladas, permitem ao estudante compreender fenômenos sob múltiplas perspectivas. “As disciplinas, hoje organizadas em áreas de conhecimento, possibilitam o estudo de fenômenos por diferentes ângulos. Por isso que a interdisciplinaridade é que pode promover de fato que o estudante esteja preparado para entender, compreender e se adaptar a um mundo em constante mudança”, ressaltou a superintendente.

No desenvolvimento de habilidades, como pensamento crítico, criatividade e flexibilidade cognitiva, a escola assume o desafio de ensinar que o conhecimento não é definitivo. “Precisamos que o estudante valorize o conhecimento que hoje já está estruturado no currículo, porém, como verdades que não estão acabadas, como conhecimentos que precisam estar em constante transformação e mudança”, acrescentou.

Aprendizado e proteção

Aprender e reaprender não se limita às salas de aula ou aos ambientes de formação profissional. A compreensão sobre riscos, proteção e planejamento também faz parte desse processo. Nesse sentido, a Alba Seguradora, empresa do Grupo Aliança da Bahia, atua na conscientização de clientes sobre a importância do seguro como ferramenta educativa e de proteção diante de um mundo em constante mudança.

“Entendemos que a educação em seguros é um processo contínuo, sobretudo em um cenário em que riscos, tecnologias e legislação evoluem rapidamente”, destacou Ana Marta Garcia, gerente de marketing e comunicação da companhia.

Para isso, a Alba investe em conteúdos educativos em redes sociais, blog e campanhas digitais, além de séries como “Descomplicando o Segurês”, que simplifica termos técnicos, e a newsletter “Conexão Corretora”, voltada ao dia a dia do setor. A estratégia busca aproximar o seguro da realidade cotidiana. “Mostramos que o seguro não é algo distante, mas uma ferramenta prática de proteção no dia a dia. Nosso compromisso é democratizar o acesso ao seguro, com soluções simples, claras e personalizáveis, que se adaptam à realidade de pessoas e empresas”, complementou.

O Projeto Fatos e Cenários é uma realização do Jornal Correio com patrocínio da Suzano, Tronox e apoio da Alba Seguradora, Sistema FIEB e Wilson Sons.