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ACM Neto cobra Jerônimo após novo Atlas da Violência: 'Bahia vive a pior crise de segurança da sua história e ele na China'

O ex-prefeito de Salvador voltou a criticar a gestão da segurança pública na Bahia

  • Foto do(a) author(a) Pombo Correio
  • Pombo Correio

Publicado em 12 de maio de 2025 às 20:08

ACM Neto
ACM Neto Crédito: Divulgação

O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, voltou a criticar a gestão da segurança pública na Bahia. Em vídeo publicado nesta segunda-feira (12), nas redes sociais, após a divulgação do Atlas da Violência 2025, Neto responsabilizou o governador Jerônimo Rodrigues (PT) pela “pior crise de segurança da sua história”

De acordo com o levantamento, o estado lidera, pelo nono ano consecutivo, o ranking nacional de homicídios em números absolutos, com 6.616 mortes registradas em 2023. A Bahia segue à frente de todos os outros estados, incluindo São Paulo e Minas Gerais somados — que totalizaram juntos 5.838 homicídios.

A taxa de homicídios na Bahia também assusta: 43,9 por 100 mil habitantes, a segunda mais alta do país, atrás apenas do Amapá. O cenário reforça a concentração da violência letal nas regiões Norte e Nordeste, como apontou o relatório elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

ACM Neto questionou a ausência do governador, que foi para China, em um momento que considera crítico para o estado. “Eu gostaria de começar esse vídeo de hoje perguntando: cadê o governador Jerônimo Rodrigues? Onde está o governador Jerônimo enquanto a Bahia vive e enfrenta a pior crise na área de segurança pública em toda a sua história?”, provocou.

Para o ex-prefeito, os dados confirmam a “falência do estado” diante do avanço das facções criminosas. “Infelizmente, os números hoje divulgados pelo Atlas da Violência só confirmam o que a gente vem denunciando: a derrota que o governador infelizmente vem sofrendo para as facções criminosas, para o crime organizado que toma conta e domina o território do nosso estado”, afirmou.

Ainda segundo Neto, o problema não se resume à troca de nomes no comando da segurança, mas à postura do governador: “Não está em mudar comandante-geral da polícia, não está em mudar secretário de segurança pública. Está em mudar a postura do governador, que precisa encarar os fatos, compreender a realidade e colocar a política de segurança pública em primeiro lugar.”

“Eu peço e espero que o poder que nos governa há 20 anos acorde para a realidade, porque qualquer ação é necessária e precisa acontecer, mas isso começa por reconhecer o problema, coisa que o governador Jerônimo Rodrigues, na sua postura omissa, infelizmente não faz em nosso estado", completou.