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Caso Sara Freitas: motorista é condenado a 20 anos de prisão por morte de pastora

Gideão Duarte de Lima foi o primeiro dos quatro investigados a passar por júri popular

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 16 de abril de 2025 às 07:13

Sara Freitas e Gideão Duarte Lima
Sara Freitas e Gideão Duarte Lima Crédito: Reprodução

Um dos quatro envolvidos na morte da pastora e cantora gospel Sara Freitas, o motorista Gideão Duarte de Lima, foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão por homicídio. O acusado foi a júri popular na terça-feira (15), no fórum  Desembargador Gerson Pereira dos Santos, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. A sessão durou cerca de 12 horas. 

Foram ouvidas quatro testemunhas de acusação e três de defesa. O júri foi composto por cinco homens e duas mulheres. A defesa de Gideão pode recorrer da decisão. As informações foram confirmadas pela TV Bahia. Segundo a denúncia,  ele foi o responsável por levar Sara até o lugar onde foi morta, na BA-093, em outubro de 2023.

A primeira testemunha ouvida durante o julgamento foi o cantor gospel Davi Oliveira. Ele revelou que foi ameaçado para que não denunciasse a morte da pastora Sara Freitas à polícia.

O crime, de acordo com a denúncia, teve Ederlan Mariano, marido da vítima, como autor intelectual. Os executores apontados pelo inquérito policial são Bispo Zadoque e Victor Gabriel. Os três, no entanto, serão julgados separadamente. Gideão foi o primeiro a passar pelo júri popular. 

O crime

Sara Freitas desapareceu no dia 24 de outubro de 2023, após sair de casa, no bairro de Valéria, em Salvador, para um evento religioso que ocorreria em Dias D'Ávila. Na ocasião, o então marido dela, Ederlan Mariano, denunciou o desaparecimento.

Ele informou na ocasião que Sara tinha costume de participar de vários eventos religiosos e que um carro foi buscá-la para levá-la até o encontro do qual ela participaria. Mais tarde, ele contou que tentou falar com a esposa e não conseguiu. 

 Ederlan Mariano, Bispo Zadoque, Gideão Duarte e Victor Gabriel
Ederlan Mariano, Bispo Zadoque, Gideão Duarte e Victor Gabriel Crédito: Reprodução

Ederlan foi até o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar queixa. O corpo de Sara Freitas foi encontrado carbonizado às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, na tarde do dia seguinte. O marido reconheceu os restos mortais da vítima.

O corpo estava carbonizado, e a suposta identificação só foi possível inicialmente graças aos objetos encontrados ao lado da vítima, apontados como de Sara. No mesmo dia, Ederlan foi preso. Ele é apontado como o mandante do crime e teria pagado cerca de R$ 2 mil para o trio que ficou encarregado de matar a cantora gospel.

Gideão, que foi condenado terça-feira (15), é apontado como o motorista que levou Sara até a BA-093, onde Victor e Zadoque estariam esperando para matar a cantora. A perícia aponta que ela foi morta com 22 golpes de faca e teve o corpo abandonado em um terreno baldio às margens da rodovia.