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Corpo confundido com o da 'Japinha do CV' é de traficante baiano

Nome da mulher não aparece na lista oficial de mortos

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 4 de novembro de 2025 às 13:58

Corpo de traficante baiano teria sido confundido com o da mulher
Corpo de traficante baiano teria sido confundido com o da mulher Crédito: Reprodução

A megaoperação contra a facção Comando Vermelho (CV) que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro, na semana passada, fez com que figuras do crime ganhassem repercussão nacional. É o caso da mulher conhecida como 'Japinha do CV'. A imagem do corpo que supostamente seria o dela foi amplamente divulgada. Porém, seu nome não aparece na lista oficial dos mortos, e, agora, uma reviravolta aponta que o corpo seria de um traficante baiano. 

A pessoa vestida com roupas camufladas e que teve o rosto desfigurado por um disparo de arma de fogo seria de Ricardo Aquino dos Santos, baiano natural de Feira de Santana, de 22 anos. As informações divulgadas inicialmente pelo portal Metrópoles, nesta terça-feira (4). 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que o corpo era do baiano. "A imagem compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Contra ele, que tinha histórico criminal na Bahia, havia dois mandados de prisão ativos", diz a nota da corporação, enviada ao CORREIO. 

Japinha do CV por Reprodução/ Redes sociais

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil da Bahia, que não confirmou se o corpo das imagens é de Ricardo Aquino dos Santos. O nome dele aparece na lista oficial de 115 suspeitos que morreram na megaoperação no Rio de Janeiro

Por outro lado, os nomes atribuídos à 'Japinha do CV' não constam na lista. Apenas nomes masculinos foram divulgados. A mulher virou tema de diversas matérias desde a operação por ser linha de frente do CV, ter trocado mensagens com uma amiga antes de morrer e ter tido imagens supostamente do corpo dela vazadas após morte, o que gerou apelo da família.

Apelidada de “musa do crime”, ela foi morta de forma brutal após trocar tiros com policiais. No local, Japinha usava colete tático e roupa camuflada quando foi atingida por disparos de fuzil no rosto. Na estrutura da facção, a traficante atuava como soldado de linha de frente, participando diretamente dos confrontos armados.

Apesar de não ocupar posição de liderança, ela é conhecida nas comunidades dominadas pela facção por marcar presença nas principais trocas de tiros e por ser considerada pessoa de confiança da alta cúpula do CV.

Japinha seria responsável por proteger rotas de fuga e pontos estratégicos de venda de drogas nas áreas controladas pela facção. Mesmo durante a operação, a resistência de integrantes do grupo criminoso teria permitido a fuga de “Doca”, outro procurado. O corpo atribuído a ela foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade após horas de tiroteio.