Professores de universidades federais da Bahia realizam paralisação próxima quarta

Apesar da movimentação, não há indicativo de greve para as instituições federais do estado

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Publicado em 27 de março de 2024 às 20:45

Ufba
Ufba Crédito: Marina Silva/CORREIO

Está prevista para a próxima quarta-feira (3) a próxima paralisação do professores de universidades federais da Bahia, associados ao Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia (Apub). Na ocasião, os docentes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) irão realizar uma manifestação na Praça da Piedade, em frente à Escola de Economia da Ufba a partir das 9h30.

A paralisação foi decidida na última Assembleia Geral da categoria no dia 12 de março. Os docentes definiram uma agenda de manifestações para março, abril e maio de 2024, em virtude do "estado permanente de mobilização". Segundo o sindicato, em maio, uma nova assembleia será realizada para avaliar a mobilização local e nacional, bem como os resultados das mesas de negociação com o Governo Federal.

A categoria reivindica a recomposição dos cortes do orçamento das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e uma nova proposta de reajuste salarial (visto que o ajuste de 0% pelo governo em 2024 e 9% para 2025 e 2026 foi rejeitado pela categoria).

Possibilidade de greve

Na última sexta-feira (22), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) afirmou que o setor da Ifes do sindicato havia aprovado o indicativo de greve dos docentes das universidades federais, institutos federais e cefets para o dia 15 de abril.

A Apub, no entanto, esclareceu que não é representada pelo Andes-SN e que os indicativos da instituição não se aplicam aos professores de universidades federais na Bahia como a Ufba, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) Campus Malês.

 "É importante reafirmar que a Apub é um sindicato autônomo, filiado a uma federação, o PROIFES, e à CUT. Nós não somos filiados ao ANDES, sindicato interestadual que não representa todas as Universidades e Institutos Federais do território nacional", afirma.