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Monique Lobo
Publicado em 11 de julho de 2025 às 07:00
Se o avanço da Inteligência Artificial (IA) já te assusta, prepare-se, porque os alimentos criados em laboratório já são uma realidade. A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês para Food and Drug Administration) autorizou, em junho, a comercialização de carne sintética de salmão produzida pela empresa Wildtype. >
E essa não é a primeira. Antes dela, já foram aprovadas para consumo as carnes sintéticas de frango, suína e bovina. >
A permissão garante a venda das carnes de salmão preateado, da espécie Oncorhynchus kisutch, feitas pelo cultivo celular. Essa produção consiste na extração de uma pequena amostra de célula do animal que depois é cultivada em tanques com aminoácidos, vitaminas, proteínas e gorduras, fazendo com que elas se multipliquem. >
Em seguida, as celulas que foram multiplicadas são colhidas, processadas com ingredientes de origem vegetal e, posteriormente, transformadas no produto final que pode ser um filé, carne moída ou outros formatos. >
O salmão sintético já está sendo vendido em pratos feitos em um restaurante na cidade de Portland, no estado de Óregon, nos Estados Unidos. E a empresa responsável abriu inscrições para que outros restaurantes interessados possam vendê-lo. >
Veja alguns pratos feitos com a carne sintética de Wildtype salmão da empresa
E tem no Brasil? >
Ainda não, mas não deve demorar a ter. O país, inclusive, é considerado por especialistas como um dos que estão na vanguarda da pesquisa deste tipo de carne. >
Por aqui, o investimento de 100 milhões de dólares da JBS em dois centro de pesquisa do setor é considerado o maior do mundo. >