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Governo lamenta morte de brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia

Juliana Marins sofreu acidente na sexta (horário do Brasil) e desde então aguardava resgate

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 24 de junho de 2025 às 11:56

Juliana Marins
Juliana Marins Crédito: Reprodução

O Ministério das Relações Exteriores lamentou nesta terça-feira (24) a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, cujo corpo foi encontrado nas proximidades do vulcão Rinjani, na Indonésia. A confirmação foi feita por meio de nota oficial em que o governo expressa “profundo pesar”.

Juliana caiu em um penhasco no último sábado (21), durante uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani. Desde então, equipes de resgate atuavam na região, mas enfrentaram dificuldades por conta das condições meteorológicas adversas, como neblina e terreno instável, que impediram o uso de helicópteros.

Após quatro dias de operação, socorristas conseguiram alcançar nesta terça-feira o ponto onde Juliana havia sido localizada anteriormente por drones térmicos. Mais cedo, a família confirmou que Juliana foi achada já sem vida.

A jovem brasileira estava em viagem pela Ásia e fazia a trilha como parte de um mochilão. O caso gerou comoção e críticas à condução do resgate, considerado lento diante da gravidade do acidente. Além disso, a família da jovem reclamou de informações falsas passadas pelo governo da Indonésia e também pela embaixada brasileira no local. Foi dito aos parentes, no sábado, que uma equipe chegara à jovem e levara comida, água e agasalhos. A informação foi posteriormente desmentida - até o vídeo divulgado do momento foi forjado.

O embaixador do Brasil na Indonésia, George Monteiro Prata, admitiu que informações incorretas foram repassada e pediu desculpas, afirmando que as autoridades brasileiras agiram de boa fé acreditando no que havia sido dito pelos indonésios.

"Infelizmente, nem sempre recebemos, no início, as informações corretas. Foi o que me fez dizer que a equipe de salvamento já tinha chegado a ela, o que depois soubemos que não era verdade. Peço desculpas, mas passei a informação de boa-fé", disse ele, em ligação feita para Mariana Marins, irmã de Juliana, e divulgada pelo programa Fantástico. 

Na noite do domingo (22), o Itamaraty afirmou que pediu ao governo da Indonésia que intensificasse o trabalho de buscas. A solicitação, segundo nota oficial do órgão, foi feita diretamente pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em nome do governo brasileiro.

Acidente

A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, fazia uma trilha no vulcão Rinjani quando tropeçou e deslizou cerca de 300 metros pela encosta na noite de sexta-feira (20). Três horas após o acidente, um grupo de turistas espanhóis a encontrou e se manteve em contato com a família através de fotos e vídeos. De acordo com Mariana, irmã de Juliana, o clima adverso e a névoa intensa agravaram a situação dela, fazendo com que “escorregasse ainda mais da pedra”. Mariana definiu como “absurdo” a possibilidade de Juliana perder a vida por falta de socorro.

Juliana era natural de Niterói, no Rio de Janeiro, formada em Publicidade pela UFRJ e também atuava como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

Drones no primeiro dia mostraram a jovem se mexendo por Reproduçáo