Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Milei diz que pediu perdão ao papa Francisco e revela a resposta que recebeu

Presidente argentino fez várias criticas ao pontífice, chegando a chamá-lo de "representante do maligno na terra"

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 26 de abril de 2025 às 16:20

Papa Francisco e Milei
Papa Francisco e Milei Crédito: Divulgação

O presidente da Argentina, Javier Milei, declarou que pediu perdão ao papa Francisco por ofensas feitas durante a campanha de 2023, quando chamou o pontífice de “comunista” e insinuou que ele teria vínculos com o maligno ("representante do maligno na terra"). A declaração veio às vésperas do funeral do papa argentino, durante entrevista concedida à rádio Mitre, na quinta-feira (25). Neste sábado, ele compareceu ao funeral de Francisco. 

“Eu pedi perdão ao papa Francisco quando o vi”, afirmou Milei, ao lembrar da visita ao Vaticano já como presidente, em 2024. Segundo ele, o pontífice respondeu: “Não esquente a cabeça, porque são erros de juventude”. O presidente descreveu o momento com um sorriso e afirmou: “É a despedida do argentino mais importante da história”.

Desde que assumiu o papado em 2013, Jorge Mario Bergoglio jamais retornou à Argentina, decisão que sempre gerou debate no país. Para Milei, essa ausência pode indicar um mal-estar mais profundo: “Algo fizemos de mal para o papa não querer voltar. O tempo dirá”.

A participação da Argentina nas cerimônias fúnebres também foi marcada por controvérsia. A ausência de familiares do papa na comitiva oficial do governo gerou críticas da oposição, especialmente após a revelação de que Mauro Bergoglio, sobrinho do pontífice, recebeu ajuda financeira para viajar. Questionado, Milei afirmou que sua equipe não foi procurada pela família para facilitar o deslocamento.

Durante o funeral, o presidente argentino ocupou lugar de destaque entre os chefes de Estado, na primeira fila ao lado da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também esteve presente no mesmo setor.

A comitiva argentina em Roma foi reduzida e incluiu a irmã e secretária da presidência, Karina Milei, além do chefe de gabinete Guillermo Francos, o porta-voz Manuel Adorni, o chanceler Gerardo Werthein e as ministras Sandra Pettovello e Patricia Bullrich.