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Helicóptero não consegue chegar a brasileira que caiu em trilha de vulcão

Juliana Marins caiu em penhasco durante trilha; buscas chegam ao quarto dia e trilha foi fechada para ajudar no resgate

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 24 de junho de 2025 às 08:05

Juliana Marins continua esperando resgate
Juliana Marins continua esperando resgate Crédito: Reprodução

O Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, anunciou nesta terça-feira (24), pelo horário de Brasília, o fechamento temporário da trilha que leva ao cume do vulcão. A decisão foi tomada para permitir o avanço das operações de resgate da brasileira Juliana Marins, desaparecida desde sábado (21) após cair de um penhasco durante a escalada. Um helicóptero que seria usado para auxiliar no resgate não conseguiu chegar até o ponto da trilha onde a brasileira estaria.

"Não é fácil e rápido como pensamos", informou, em nota publicada nas redes sociais, a direção do Parque Nacional do Monte Rinjani. A visibilidade reduzida deixa mais arriscado usar a aeronave. Dois helicópteros chegaram a ser deslocados para ficar de stand by e avaliar possibilidade de uso.

“A trilha de escalada de Pelawangan Sembalun até o Cume do Rinjani está temporariamente fechada, a partir de 24 de junho de 2025, por tempo indeterminado (até que o processo de evacuação seja oficialmente concluído)”, diz o comunicado da administração do parque. 

De acordo com o perfil nas redes sociais criado pela família de Juliana, a decisão das autoridades visa evitar a aproximação de turistas na área das buscas. “As autoridades do parque confirmaram que fecharam o último trecho da trilha, onde estão sendo realizadas as operações de resgate, para evitar a curiosidade dos turistas.”

Na noite de segunda-feira (23) no Brasil, equipes de resgate iniciaram o quarto dia de buscas pela jovem niteroiense. A amiga de Juliana, Lara Fassarella Pierri, que está na Indonésia e acompanha os trabalhos, afirmou que a brasileira foi localizada a cerca de 950 metros abaixo da trilha original, de acordo com o portal G1. Segundo atualização da família, os socorristas já conseguiram descer aproximadamente 400 metros, mas a estimativa é de que Juliana esteja ainda 650 metros abaixo.

Acidente

Juliana chegou a ficar mais de 24 horas desaparecida até ser localizada por um drone, imóvel em uma região de difícil acesso. De acordo com relatos da família, ela caiu inicialmente cerca de 300 metros e depois escorregou por mais 250 a 300 metros.

Na manhã desta terça-feira (24), pelo horário local, Mariana Marins, irmã de Juliana, publicou um vídeo manifestando esperança com a retomada dos trabalhos. “Tá chegando a noite, a nossa expectativa aumenta, o resgate vai ser retomado. A gente está na expectativa de ver a Juliana novamente, viva e bem aqui com a gente.”

Emocionada, Mariana também agradeceu o apoio que vem recebendo: “Quero agradecer toda energia positiva, todo carinho que vocês têm enviado. Tenho certeza que ela está sentindo isso lá agora e isso está mantendo ela viva. Eu sinto isso. A gente não tem confirmação do estado, mas tenho certeza que isso tá fazendo muita diferença. Vamos trazer a Juliana pra casa”.

A família tem feito críticas ao ritmo das operações. Em uma publicação, acusaram as autoridades locais de negligência: “O parque segue com a sua atividade normalmente, turistas continuam fazendo a trilha, enquanto Juliana está precisando de socorro! Nós não sabemos o estado de saúde dela! Ela segue sem água, comida e agasalhos! Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência!”

A nota também menciona dificuldades climáticas e estrutura limitada: “Aparentemente é padrão nessa época do ano que o clima se comporte dessa forma, eles têm ciência disso e não agilizam o processo de resgate! Lento, sem planejamento, competência e estrutura!”

No domingo (22), o resgate chegou a ser suspenso devido à intensa neblina. A irmã da jovem afirmou em entrevista ao programa Fantástico que mantém a esperança de que Juliana será resgatada com vida.

Juliana Marins está na Ásia desde fevereiro, em uma viagem estilo mochilão. Antes de chegar à Indonésia, ela passou por Filipinas, Vietnã e Tailândia.